Por: Stella Cortêz
Para a comemorar o dia dos namorados, assinalado a 14 de Fevereiro, data que por conta da pandemia e da consequência do confinamento social poderá ser diferente este ano, todavia, não menos emocionante, a companhia Enigma Teatro levará, no dia 15 de Fevereiro, para o palco da Ex-Liga Africana, a peça “Casados & Cansados”.
A sátira, com direcção artística de Tony Franpênio, espelha a vida de um jovem casal que busca experiência nos mais velhos para a resolução dos seus problemas.
Para uma melhor percepção, a sinopse conta que Carolina, uma jovem de princípios, que leva uma vida aparentemente tranquila e marcada por meras questões domésticas, sente-se agastada com a falta de atenção do marido Dragão que leva uma vida boémia. Entretanto, para ambos, o único meio de sobrevivência à angústia da relação é entregar-se à vida, transformando, assim, a história de uma vida modesta, num fascinante jogo intelectual de gato e rato, onde nem tudo é o que parece.
Ao PLATINALINE, a actriz Elsa Quintas, que dá vida ao personagem Carolina, falou sobre a experiência de fazer parte da peça que traz para o público as vicissitudes da vida de casal.
“Fico emocionada só de imaginar o quão fantástico foi a experiência de participar desta linda peça teatral Casados e Cansados, porque nunca havia feito um binólogo desde que entrei no mundo das artes, foi um desafio enorme, visto que essa peça foi montada para dois casais, mas tiveram que adaptar para um casal, porque recebemos o convite para participar do Festival de Artes e Performance de Loulé, em Portugal, com a ajuda do Projecto Cultura Para Todos. Não foi fácil para mim, porque para além de actriz, eu também trabalho numa agência de comunicação e, às vezes, conciliar tudo isso é complicado”, disse, Elsa, acrescentando que “para interpretar Carolina, tive de investigar muito por causa da minha personagem.”
“Interpretar esse personagem, Carolina, que estava casada e cansada, visto que eu ainda não vivo ‘maritalmente’, posso dizer que foi o melhor desafio na minha vida profissional. Também tive o apoio constante do meu colega de palco, Fernandes Rodrigues, que estava sempre aí para me dar uns toques, isso foi muito bom para a construção desse lindo personagem.”
