Por: Arieth Silva
Em meio a diversas acusações sobre a suposta venda da Companhia Aérea da TAG para um grupo Espanhol e despedimento de funcionários, o Conselho de Administração da TAAG decidiu na manhã deste Domingo, 28 de Agosto, negar tais afirmações através de uma nota tornada pública.
No documento, a Presidente do Conselho de Administração da TAAG, Ana Major, começa por esclarecer que a TAAG não foi vendida aos estrangeiros, justificando ser uma empresa com sede em Angola, e mais de 95% da sua força de trabalho é angolana, porém, é igualmente uma empresa internacional com aspirações de crescimento a escala global e implantada em diversas geografias.
“Com o novo aeroporto e com a implementação dos acordos de “Céus Abertos, coloca-se um grande desafio de internacionalização e globalização para responder não apenas a privatização, mas também a competição agressiva que já se começa a fazer sentir. Como tal, aceitamos a diversidade e respeitamos todos os colaboradores expatriados e consultores que temporariamente trabalham e contribuem para a reerguer a TAAG e não pactuamos com expressões de xenofobia, racismo e discriminação de nenhuma forma”, lê-se na nota.
Ana Major desmente a informação de despedimento do Pessoal Navegante Cabine, mas que existem funcionários que tinham contrato de trabalho por tempo determinado e que não foram renovados.
“Não significa que os mesmos não possam ser reintegrados no futuro quando a operação crescer e assim se justificar. A administração é chamada a tomar medidas de gestão alinhadas com as boas práticas. Não faria sentido num momento em que temos que optimizar o quadro de pessoal da empresa renovar contratos temporários”, esclareceu.
Frisar que, a TAAG é uma entidade SA (Sociedade Anónima) cuja estrutura accionista é composta pelo IGAPE 50%, ENNA 40% e Fundo Social dos Funcionários e Trabalhadores do Sector dos Transportes com 10%.