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    Corpo de Ludy Kissassunda chega a Luanda quinta-feira

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    O corpo do nacionalista e general na reserva Rodrigues João Lopes “Ludy Kissassunda”, falecido, quarta- feira, em Setúbal, Portugal, aos 88 anos, vítima de doença, chega a Luanda na quinta-feira, informou, à Rádio Nacional de Angola (RNA), a filha mais velha.
    Maria João Lopes, que não avançou a data do funeral, disse que a morte do pai abalou toda a família, que fará tudo para que ele seja enterrado condignamente.

    Apesar das constantes ausências, às vezes para o exterior, devido ao trabalho, Maria Lopes considerou que Ludy Kissassunda sempre foi um pai atencioso, amigo, conselheiro e gostava de ver a família unida. “Infelizmente, calou-se esta voz”, lamentou.

    Ludy Kissasunda fez parte da primeira delegação do MPLA que chegou a Luanda, em Novembro de 1974.

    Desempenhou, depois da Independência Nacional, importantes funções no aparelho do Estado, tendo sido director da DISA (Direcção de Informação e segurança de Angola), comissário (governador) provincial de Malanje, no período entre 1980 e 1986 e governador do Zaire, entre 1995 e 2004.

    A secretária-geral da OMA, Luzia Inglês “Inga”, primeira mulher angolana a atingir o posto de general, conviveu com Ludy Kissasunda, que começou a vida política e militar na UPA (antecessora da FNLA), movimento que abandonou por discordar da linha ideológica e militar, juntando-se ao MPLA.

    Inga falou da participação de Ludy no Esquadrão Kamy: “Ele fez parte do esquadrão em que estavam as nossas heroínas. Treinaram um grupo de sete meninas, das quais mor reram cinco. As outras duas morreram já depois da Independência”, contou.

    Luzia Inglês afirmou, ainda, que quando Ludy Kissassunda entrou no MPLA, abriu a Segunda Região, onde ambos se conheceram.

    Confirmou que Kissassunda fez parte do comité director do MPLA, tendo participado na fundação da extintas FAPLA, o então braço armado do partido.

    Por sua vez, Benigno de Oliveira Vieira Lopes “Ingo” general reformado, foi instrutor geral no Centro de Instrução Revolucionária (CIR) e, depois, comandante do Esquadrão Kamy.

    Ingo fez a mesma caminhada política e militar com Ludy Kissassunda, na Frente Cabinda. “Abrimos a Frente de Cabinda, em 1963, e foi , talvez em 1964, quando o Ludy aderiu ao MPLA, proveniente da UPA, discordando com toda a política levada acabo pela UPA, pelo menos até aquela altura. O MPLA já tinha sido expulso do Congo Kinshasa e estávamos em Brazzaville, quando o Ludy aparece”, contou.

    “A partir daí, conhecemos um angolano de um espírito nacionalista muito elevado que se adaptou logo aos princípios políticos do MPLA”, realçou o general Ingo.

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