Duzentos e sessenta angolanos, dos mais de dois mil retidos em Portugal desde Março de 2020 devido à Covid-19, desembarcaram, nesta sexta-feira em Luanda, no primeiro voo humanitário de regresso ao país.
Os passageiros, que embarcaram no voo BT-651, aeronave B777-300 ER, são os que possuem bilhetes de passagem emitido pela TAAG S.A, doentes, idosos e familiares com crianças.
Para viajarem, os passageiros tiveram de apresentar o teste da Covid-19, com o resultado negativo realizado 72 horas antes do embarque e aceitar fazer quarentena em hotéis designados pelo Estado Angolano e validação do título de transporte pela TAAG S. A.
Em conferência de imprensa , quarta-feira última, o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, garantiu que a TAAG vai transportar, até ao final de 2020, dois mil cidadãos angolanos retidos em Portugal, devido as restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
Dos dois mil e 100 registados pelos serviços consulares angolano em Portugal, mil 800 estão em Lisboa e 300 na cidade do Porto.
Desde que foi decretado o Estado de Emergência, a 27 de Março último, a TAAG transportou três mil e 750 cidadãos angolanos que estavam retidos no estrangeiro.
Deste número de passageiros, repatriados no âmbito do plano de contingência para fazer face à Covid, a TAAG transportou, em Julho, 760 cidadãos.
Durante o embarque, os passageiros apresentavam os meios de protecção e biossegurança.