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    Desconhecimento do limite de 16 km para pagamento de 200 Kz nos táxis gera controvérsia entre taxistas e passageiros

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    Por: Ernesto Jaime 

    A recente decisão do Ministério dos Transportes de ajustar a tarifa dos táxis para 200 Kwanzas para um limite de 16 km tem causado uma série de controvérsias entre taxistas e passageiros. A medida, que visa padronizar e regulamentar os preços das corridas de táxi, não foi bem recebida por todos e tem gerado confusão e  desentendimentos.

    Desde a implementação da nova tarifa, muitos passageiros têm enfrentado dificuldades para compreender onde exatamente termina o percurso de 16 km. A falta de clareza sobre os limites exatos das rotas permitidas por essa tarifa tem levado a desentendimentos frequentes.

    Além disso, a prática de encurtar as rotas, conhecida popularmente como “linhas curtas”, tem se tornado mais comum, pelo que, os taxistas encurtam propositadamente os percursos para aumentar o número de corridas e, consequentemente, seus lucros. Essa prática tem sido amplamente criticada pelos passageiros, que se sentem lesados. 

    “Eles estão a cobrar 200 em qualquer via… Mesmo a subir no meio da viagem. Não sei como é que as pessoas vão sobreviver dessa forma”, disse um dos entrevistados que preferiu não ser identificado. 

    “Normalmente, da Vila de Cacuaco até ao Panguila são 200 kz, mas ontem, fiquei surpreendida e aflita porque me disseram que o táxi é 400 kz… Eles estão mesmo a aumentar o preço”, contou Manuela. 

    “É triste. É frustrante. Eu já preparo o meu 10 mil para o táxi ao longo do mês e de um dia para o outro sobem o táxi para 200 kz. Quem vai aumentar essa diferença daquilo que eu já separei para o meu táxi?”, lementa e questiona Cristina. 

    Contactado pelo PLATINALINE, o Presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciência, diz que não importa a distância percorrida a tarifa vai manter e atira a “batata quente” para Governo Provincial de Luanda, afim de fazer uma actualização de rotas da cidade capital com vista a se reduzir a especulação de preços e linhas curtas. 

    “Do 0 aos 16 km, não importa onde o cidadão vai descer, basta aceder um táxi e entender descer antes dos 16 km ou até 16 km é 200 kz. Entretanto, a questão da especulação de preços ou encurtamento de rota é um trabalho agora que o governo deve fazer de actualização de rotas de Luanda, par os cidadãos poderem identificar onde é que começa e onde é que termina a sua rota. Já fizemos a apresentação da proposta e vamos continuar a discutir a proposta”, avançou. 

    Para mitigar esta problemática, há quem sugere que os órgãos competentes implementem medidas adicionais para monitorar e registrar a distância percorrida, sendo que, enquanto uma solução definitiva não é implementada, a tensão entre taxistas e passageiros continua a crescer, porém enfatiza-se a necessidade de maior transparência e clareza nas regras. 

    Ademais, alguns entrevistados sugerem, igualmente, o diálogo entre o governo, taxistas e passageiros se encontrar um equilíbrio justo e eficiente para todos. 

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