Por: Sued de Oliveira
Eles dão carinho, educam e compartilham momentos inesquecíveis com os seus filhos e afirmam-se provedores da sua segurança e protecção. Os pais são figuras indispensáveis nas vidas dos filhos e como hoje é o dia deles, o Platinaline escolheu os artistas Yola Semedo, Fábio Dance, Victor Hugo Mendes e Cláudio Fênix para falarem da sua relação com os pais e partilhar uma mensagem de carinho.
YOLA SEMEDO
“Tive a sorte de ter um pai presente na minha, que estava por dentro de tudo, desde a escola às tarefas de casa, e era bastante rígido connosco, porque o meu pai foi das Forças Armadas, então a disciplina era dura, porém era bastante compreensivo e com ele partilhei vários momentos marcantes,” falou Yola Semedo sobre o pai que já não faz parte do mundo dos vivos, mas que sempre viverá no seu coração.
FÁBIO DANCE
“Tenho um pai presente, conselheiro amigo e companheiro, com um carácter muito semelhante ao meu. Conheci tarde o meu pai, mas nunca é tarde para nada. Vivi 18 anos sem o conhecer e sem lidar com ele, porém hoje tenho o privilégio de ter essa pessoa lutadora e batalhadora presente todos os dias na minha vida e mando-lhe um beijo e um abraço, pois, assim como pai, está a tornar-se um grande e belo avô, beijo, meu pai, Carlos Alberto Varela Soares!”
VICTOR HUGO MENDES
“Enquanto criança, tive uma relação de pai e filho e de amigo para amigo, porque o meu pai era uma pessoa muito íntegra. Tenho determinadas características herdadas dele e a verticalidade é uma delas. E apesar de ser funcionário público, era uma pessoa muito presente, não me lembro de uma única noite que ele tenha dormido fora de casa, excepto nas viagens de trabalho. Lembro-me da presença dele no almoço, ao jantar e levava-me muito a passear de carro, coisa que actualmente também faço com os filhos.”
CLÁUDIO FÊNIX
“A minha relação com o meu pai é muito boa. Somos muito amigos um do outro, o que mais admiro no meu pai é a sua coragem, força e determinação, ele é uma pessoa que, nos momentos mais difíceis, consegue manter a calma e dizer tudo vai ficar bem. O momento mais importante da minha vida, que passei ao lado do meu pai, foi quando eu estava muito doente, naquela altura tinha por aí 11 anos, e o hospital estava completamente cheio. Era quase impossível ser atendido rápido, naquele momento eu já estava a perder os sentidos e o meu pai fez tudo para que eu fosse atendido o mais depressa possível, esse foi um momento especial, pois aí eu estava diante do meu herói, o senhor Daniel Tchombé.”