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    Dina Simão: É importante levar a cultura angolana ao mais alto nível da moda

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    Por: Stella Cortez 

    Dina Simão é uma mulher de muitos talentos. Já foi bailarina e actualmente trabalha como apresentadora de TV e estilista. Formada em Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa, a multifacetada é detentora de 15 troféus pelos diversos trabalhos apresentados como estilista.

    Com apenas 12 anos de idade, a apresentadora do programa Sexto Sentido, da TV Zimbo, partiu para Lisboa com a família a fim de ter uma formação académica de qualidade. Na altura, Dina já carregava na veia as danças africanas e alguns anos mais tarde tornou-se bailarina do embaixador da música Angolana em Portugal, o músico e compositor Barceló de Carvalho “Bonga”.

     

    “Quando cheguei a Lisboa, nos anos 80, falar de dança era algo pejorativo e praticamente inexistente. Naquela altura, o Bonga vivia em Paris e estava em Portugal a convite da RTP para participar num programa televisivo cantando músicas africanas e precisava de bailarinas e foi daí que a minha amiga, Berta Lima, me fez o convite para dançar com o Bonga, aceitei logo e foi um grande desafio já que Barceló de Carvalho geralmente aparecia em palco com bailarinas brancas. Depois do programa, o público gostou e foi daí que dei o grande passo para a internacionalização da minha carreira como bailarina,” contou Dina Simão.

     

    Questionada sobre a sua entrada no mundo da moda, a estilista disse: “Não comecei em Angola. Comecei a trabalhar com panos africanos nos anos 80 em Portugal. Na época, já conseguia juntar a terra que me viu nascer à terra que me estava a criar e os meus desfiles iniciavam sempre com rituais africanos. Não se trata apenas de vestir o pano africano, a pessoa precisa sentir a sua identidade: Os seus costumes, os hábitos e muitas vezes a forma de socialização estão estampados nesses tecidos”, frisou. 

     

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    A estilista, que vê a moda africana num bom caminho, aproveitou para parabenizar todos os que trabalham nesse ramo e acrescentou que não basta somente criar; ter ideias fantásticas é importante, porém o mais importante é que os estilistas, quer sejam novos ou antigos, façam bem os seus trabalhos para mostrarem ao mundo da concorrência e poderem levar a cultura angolana ao mais alto nível da moda.

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