A dívida angolana garantida com colateral de petróleo está em queda livre, enquanto os valores devidos à China registam os mínimos históricos, numa tendência que marca uma nova fase na política de gestão financeira sob liderança da ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa.
Segundo dados revelados pelo jornal Expansão, Angola reduziu significativamente o peso da dívida garantida com petróleo, com uma quebra de 51%, ao mesmo tempo que a dívida bilateral com a China registou uma redução de 7,6 mil milhões de dólares norte-americanos desde 2020. Este é considerado o nível mais baixo dos últimos anos, reforçando o esforço do Executivo em melhorar os indicadores macroeconómicos e garantir maior autonomia na gestão da dívida pública.
A ministra Vera Daves sob os auspícios do Presidente da Republica João Lourenco tem vindo a implementar uma estratégia focada na diversificação das fontes de financiamento, no reforço da transparência e na redução da dependência de garantias petrolíferas, alinhando-se com as melhores práticas internacionais.
Especialistas consideram que a redução da exposição ao petróleo como garantia representa um passo estratégico para o país, sobretudo num momento em que se aposta em novas formas de financiamento mais sustentáveis e menos vulneráveis à volatilidade dos mercados energéticos.
Esta reconfiguração da dívida pública também tem impacto positivo no perfil de risco do país, criando margens para novos investimentos em sectores-chave como educação, saúde, agricultura e infraestruturas.
Mais detalhes estão disponíveis no relatório publicado pelo Expansão: