Por: Stella Cortêz
Lutonda, um dos profissionais na área da música com maior presença em eventos, a exemplo de outros protagonistas na cena artística angolana, falou sobre a gestão de carreira, bem como a realização de trabalhos alternativos que tem realizado para preencher o vazio e obter alguma remuneração.
O DJ, que na passada sexta-feira, 2 de Setembro, foi um dos convidados do programa Blue FM, destacou que, no princípio, quando surgiu a pandemia, foi tudo muito difícil, mas aos poucos teve de se reorganizar e adaptar-se.
“Nós ganhamos a vida em festas, com o cancelamento das actividades, as coisas ficaram um pouco complicadas. Felizmente, somos privilegiados, porque apesar de toda essa situação que o mundo e Angola em particular vivem, alguns DJs têm contratos assinados com algumas marcas, temos conseguido nos segurar, todavia, com o passar dos meses, fomo nos adaptando à nova realidade”, frisou.
À propósito da realização das lives, o DJ, agenciado pela produtora Clé Entertainment, descreve que não tinha a mínima noção do nível de popularidade nas suas redes socais, porém realça que apesar de serem concertos organizados sem a presença do público, tem conseguido arrecadar algum valor e, desta forma, manter acesa as panelas de casa.
“Na realidade, as pessoas sentiam necessidade de me ver tocar, e tudo isso tornou-me num dos DJs com mais visualizações em África, algo que me deixou muito honrado. Pois, estas lives chamaram a atenção de algumas empresas que quiseram associar-se a mim, e juntos realizamos lives.”