Por: Stella Cortêz
Rossana Miranda, que no passado fim-de-semana levou, junto com outras mulheres, ao palco do Centro de Conferencias de Belas (CCB), conteúdos positivos que têm muito a ver com a realidade de muitas mulheres que vivem situações de intimidade, vulnerabilidade e sexualidade, narrou sobre a experiência de participar da terceira temporada da peça “Os Monólogos da Vagina”.
Nas suas redes sociais, a apresentadora do canal 1 da Televisão Pública de Angola (TPA), que deu vida a muitas mulheres que enfrentam situações ligadas à violência doméstica, estupro entre outros crimes, começa por descrever que provou a si mesma que é competente.
“Cheguei lá e no fundo ainda há muito mais para alcançar. Este é só o começo do que Deus me reserva neste esplêndido 2022”, escreveu. Ainda sobre o assunto, porém, numa entrevista cedida ao PLATINALINE, aquando da exibição da terceira temporada da peça em Angola, Rossana Miranda manifestou a importância de chamar os órgãos genitais pelos nomes.
“É preciso desmistificar e desconstruir toda essa ideia que existe sobre a sexualidade feminina, por isso é que apresentamos casos de mulheres lésbicas, de uma menina que foi violado ainda criança, ou seja, existem casos sobre sexualidade que precisam ser levados à mesa”, ressaltou.
A peça, que abordou conteúdos com base na intimidade, vulnerabilidade, sexualidade, violência doméstica, estupro, educação sexual e respeito ao sexo feminino, histórias que para muitos serviu como uma aula magna, contou com a participação de nomes como: Yolanda Viegas, Marisa Octaviano, Karina Barbosa e Sofia Lucas, que foram as responsáveis por contar os dramas aterrorizantes sobre todo o tipo de abuso, onde a figura feminina foi e continua a ser o alvo.