O considerado o rei da kizomba, Eduardo Paim é dos poucos artistas angolanos que mesmo fazendo muito tempo sem lançar músicas novas, está sempre no topo.
Recentemente, o artista compartilhou, em entrevista ao PLATINALINE, o segredo da sua extemporaneidade.
Na conversa mantida com o general Kambuengo, por ocasião do primeiro desfile de moda do seu irmão Moreno Paim, questionado sobre o segredo da sua extemporaneidade, disse que teve a bênção de Deus e compartilhou que cantou coisas que fazem até hoje sentido para muita gente.
“Eu penso que tive a bênção de Deus, nos momentos já idos ter falado e cantado aquilo que era o pensamento de muitas pessoas como eu, e isso, noto que me dá esta longevidade e extemporaneidade. Cantei cedo demais coisas que fazem ainda hoje todo sentido”, referiu.
Não querendo se manter sempre à sombra dos seus trabalhos mais antigos, o artista que actualmente é o cérebro por trás de muitos projectos de outros artistas angolanos, nas vestes de produtor musical, prometeu novos trabalhos para este ano.
“Desta vez a coisa vai mudar, o Eduardo Paim irá aparecer na primeira cara, com tudo novo. Não parei no tempo, estou aqui ainda, vem músicas novas, novas temáticas”, terminou.