Por: Edueni António
Em entrevista ao PLATINALINE, a jovem Emanuela Pinheiro, de 26 de anos, formada em Economia, contou sobre a sua paixão por livros e a importância da leitura.
“Quem lê um livro não é mais a mesma pessoa”. Este é, na verdade, um ditado muito usado por leitores e escritores no mundo. Para Emanuela, tanto a leitura quanto a escrita são importantes para o desenvolvimento do intelecto e imaginação, a ideia de conhecer um Universo imenso, ainda que preso entre quatro paredes, é difícil para ela dar uma data específica de quando começou a ler.
“É difícil afirmar, partindo do pressuposto que nos tornamos leitores desde o momento em que nos é imposto a leitura obrigatória, educacional, isso desde os primeiros anos de escola, para alguns, antes, no meu caso, a partir desse momento, por curiosidade, fui lendo vários outros livros fora do conceito académico, porém passei a ler em grande escala por volta de 2014, explorando, assim, vários géneros literários. Nesse mesmo ano, eu e uma amiga decidimos criar uma página no Instagram, denominada ‘Amo leitura’, no intuito de motivar mais pessoas ao hábito literário”. Disse.
“Não tenho o melhor livro que já li, pelo menos até agora, e acredite, já li muito bons livros, mas deixo sempre meu coraçãozinho aberto para novos amores sem preferência, porém, tem alguns que marcaram-me, talvez pela ousadia de suas estória, ultrapassando tabus, desafiando nosso psicológico”. Contou, durante a entrevista.
Proibido, Jantar Secreto, Diário de uma Escrava, Crematório, Uma Burca Por Amor, Histórias de Juliet, Lady Killers e São Cipriano destacam-se na lista de alguns dos livros mais apreciados por ela.
Escritores como: Tânia Brum, Fátima Fernandes, Márcio Benjamin, Victor Hugo, Filipe Salomão e Matheus Steita são dos poucos que a mesma teve algum contacto, lhes são ícones, admira suas obras e tem-nas como referência também enquanto pessoas.
Para rematar, Emanuela salienta: “Existe diferença entre livros escolares, que são os famosos didáticos de carácter educacional, são propriamente focados na alfabetização em meio da ciência, história e filosofia, os não escolares não têm propriamente um teor pedagógico, porém ambos são compatíveis no que concerne ao exercitar a mente.”