Por: Iraneth da Cruz
A actriz brasileira Vanessa Mendes da Silva Lima, mais conhecida por Vanessa Giácomo, pelos seus trabalhos em telenovelas na Rede Globo, como: Cabocla, Amor à Vida e muitas outras series, actualmente faz a personagem “Tóia” na novela “A Regra do Jogo” em entrevista a Platina Line explicou um pouco do seu papel na nova novela da Globo.
Platina Line: Como é a responsabilidade de ser protagonista de uma novela tão esperada como “A Regra do Jogo”?
Vanessa Giàcomo: Eu não vou pensar nisso, não vou carregar esse peso. Faço o meu trabalho de coração aberto, pronta para ouvir as informações que vêm da direcção e do que esperam de mim. E é isso. De resto quando se faz um trabalho, a gente nunca sabe o que vai acontecer se vai ou não dar certo.
Platina Line: Qual é a regra do jogo da Tóia, sua personagem na trama?
Vanessa Giàcomo: O meu jogo não tem regra. Perguntam-me se a minha personagem é a “mocinha”, mas com o João Emanuel Carneiro (autor) não tem essa dos “bonzinhos” e dos “mauzinhos”. Tem personagens aparentemente com um carácter mais recto e outros que fazem coisas mais erradas.
PL: A Tóia é boazinha?
VG: Bom, ela é capaz de roubar. Só que ela faz de um jeito que eu acho que não vai tirar a dignidade dela. Assistindo a novela vocês vão me dar razão.
PL: Essa nuance de carácter facilitam ou dificultam a construção da personagem?
VG: Qualquer personagem que seja uma coisa só é chato. O que é sempre mau é chato, o que é sempre bom é chato e o que é sempre engraçado é chato, porque a vida é feita de nuances. A gente não é uma coisa só. A gente muda a todo o momento. Ficamos nervosos, perdemos a cabeça, nos arrependemos e por aí vai. A vida é assim e a gente tem que encontrar esses caminhos para qualquer personagem que vá fazer. Só assim vamos conseguir humanizar os personagens.
PL: Ainda com pouco tempo de gravação, está sendo fácil encontrar os caminhos da Tóia?
VG: A Amora Mautner (directora) tem uma coisa incrível, ela não se contenta com o bom, ela quer a excelência. Enquanto, que a cena não sai como ela deseja, a coisa não fica feita. O detalhe é que ela pensa no actor o tempo inteiro, não é nem na câmera, nem no plano. O importante é se o actor ficou óptimo. E para a gente isso é um presente, é maravilhoso.