Por: Augusto Hossi (Radialista)
Nos últimos tempos temos assistido tristes episódios de alunos envolvidos em brigas ferrenhas nalgumas instituições de ensino em Angola.
A escola é, por excelência, uma instituição que preza pela formação do homem, capaz de cooperar para uma harmonia social, ao que parece, transformou-se numa autêntica academia de pugilismo, cujos protagonistas são maioritariamente adolescentes que, por razões supérfluas, criam brigas.
Estes comportamentos desviantes denotam claramente a disfunção das instituições sociais, encarregues na promoção de valores socialmente úteis.
Com excepção aos casos de brigas que ocorreram na província de Benguela, o mais recente incidente aconteceu em Luanda, onde num vídeo a circular nas redes sociais alguns alunos brigavam por disputa de meninas, no Instituto Médio de Economia de Luanda/IMEL, um acto literalmente reprovável.
Noutrora, as competições nas escolas eram marcadas pela passagem no quadro de honra ou de quem tirasse a nota máxima, entre outras. Todavia, infelizmente há uma tendência veemente de inversão do mérito académico, por conta da carência de responsabilidade e dedicação aos estudos da parte de alguns estudantes.
E, por ser um fenômeno social em voga, aqui são chamadas as distintas sensibilidades sociais, dentre elas, familias, escolas, igrejas, estado governamental e diferentes individualidades, a unirem sinergias, a fim de intensificarem, igualmente, promoverem os valores morais e éticos a bem da sociedade que se deseja.