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    Estudo descobre relação da solidão com hormônio e comprova teoria genética e evolucionista

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    O cientista luso-brasileiro Dr. Fabiano de Abreu discorre sobre a descoberta e sua teoria sobre memória genética e semântica evolutiva

    O resultado da cultura tecnológica e das redes sociais, que já era percebido antes do confinamento da pandemia de Covid-19, acentuou-se ainda mais no período, o que motivou buscas para entender a base neural da solidão. Nesse contexto, em uma pesquisa liderada por Kansai Fukumitsu da RIKEN Center for Brain Science (CBS) no Japão, encontrou-se um indicador molecular e regulador do isolamento social em camundongos fêmeas.

    Para entender melhor o estudo e como ele poderia interferir nos humanos, pode-se relacionar similaridades com os conceitos de memória primitiva, burla de código genético e processo evolutivo do PhD em neurociências, biólogo, antropólogo e membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, o luso-brasileiro, Dr. Fabiano de Abreu Agrela. Para ele a solidão, é um problema que precisa de atenção, “Está determinado em nosso código genético a necessidade de interação, quando burlamos esta determinação, sofremos consequências que podem elevar a ansiedade e trazer danos para a saúde mental”, explica.

    O novo estudo relata que o comportamento de busca por contato social em camundongos é impulsionado pelo peptídeo amilina na área pré-óptica medial (MPOA) do prosencéfalo, e que estar sozinho diminui a quantidade de amilina nessa região do cérebro. “A amilina é um hormônio amiloidogênico sintetizado e co-secretado com insulina pelas células β pancreáticas, possui ‘locais’ de ligação no cérebro, regulando a saciedade e o esvaziamento gástrico”, detalha.
    Amilina é protagonista
    A sinalização do receptor de amilina-calcitonina (Calcr) na área pré-óptica medial (MPOA) tem um papel mediador de contatos sociais afiliativos entre camundongos fêmeas adultas. Com o seu isolamento, a primeira reação foi a busca pelos contatos, depois comportamentos depressivos, ansiedade e, em paralelo, a perda da expressão do mRNA da amilina no MPOA. Isso quer dizer que a socialização física ativa os neurônios que expressam amilina e Calcr leva a uma recuperação da expressão do mRNA da amilina. “Isso é semântico à parentalidade observada em mamíferos como camundongos e humanos.Cientistas desde Darwin já vinculavam essa afiliação social como evolutivo do cuidado parental. Os resultados do estudo determinam que a amilina é o protagonista no cérebro e necessária para detectar e buscar contatos sociais”, pontua o neurocientista.

    Os pesquisadores descobriram também, que seis dias de isolamento levaram ao desaparecimento quase completo da amilina, que voltou ao normal duas semanas depois que os camundongos se reuniram com seus companheiros de gaiola. Isso leva-nos a pensar sobre como o confinamento, assim como a falta de interação, pode prejudicar a homeostase levando a problemas que afetam a saúde mental.

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