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    Famosas angolanas unidas contra prática e incitação à violência sexual contra mulheres

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    Por: Hélio Cristóvão

    A prática e incitação à violência sexual contra as mulheres tem se tornado cada vez mais frequênte na sociedade angolana. Nos últimos meses, o assunto tem merecido a atenção especial de pessoas públicas e anônimas, unidas no combate a este mal.

    Nesta última semana, a pauta foi debatida de forma intensa, sobretudo nas redes sociais, onde várias famosas repudiaram veementemente tal prática, defendendo sempre que a vítima nunca deve ser apontada como culpada pelo acto promíscuo.

    Dentre vários nomes femininos do showbiz que deram rosto a esta causa, destacam-se: Eva Rap Diva, Anna Joyce, Sofia Buco, Nsoki, Tânia Burity e Sharam Diniz.

    Para o criminoso, a prática do acto tem sempre uma razão ou justificação, a maior parte destes alega que foram “provocados” ou “seduzidos” pela vítima, o que para estas figuras agrava ainda mais o problema:

    “Independentemente de quem seja a pessoa, independentemente do seu status social, profissão ou afiliação, se dormes com criança, és um porco e mereces a cadeia”, escreveu Anna Joyce.

    Nsoki descartou a ideia que muitas vezes se tem sobre suposta provocação das menores: “Não, meu irmão… Não são as menores de 7, 15 ou 16 anos que provocam, você sente atracção por crianças… e isto está errado”, desabafou a cantora.

    A actriz Tânia Burity, que habitualmente tem falado sobre o assunto, apelou por políticas públicas que defendam os direitos das mulheres e de menores contra a cultura do estupro, violência sexual e abuso infantil.

    De forma peremptória, Eva rap Diva disse que entender como a cultura do estupro normaliza pensamentos que levam aos crimes é fundamental para combater o problema: “A culpa do estupro é do estuprador, nunca da vítima.”

    A também actriz e apresentadora

    Sofia Buco partilhou uma extensa reflexão sobre o tema, destacando que “a violência sexual abrange vários tipos de agressões sexuais, como aliciamento e exploração sexual, assédio sexual, estupro e outras práticas que se enquadram como violência sexual”.

    “Quando o nosso parceiro trai, achamos sempre que a culpa é da outra mulher. Não amores, ele traiu porque quis. Gostou. Ponto final”, rebateu Sharam Diniz.

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