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    Filme "Njinga – Rainha de Angola" estreou-se com pompas e circunstâncias

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    O filme “Njinga – Rainha de Angola”, uma produção da Semba Comunicação, estreou-se esta sexta-feira, no Centro de Conferências de Belas, em Luanda.

     

    O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, assistiu sexta-feira, no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, a exibição do filme “Njinga – Rainha de Angola”, produzido pela Semba Comunicação.

     

    O papel central da película é protagonizado pela actriz Lesliana Pereira, cuja actuação levou os espectadores a perceber a vida e o reinado de Njinga Mbandi nos Séc. XVI e XVII, e ao início da resistência à presença colonial no Reino de Ndongo, em Angola.

     

    A ação foi desenvolvida no âmbito do programa de educação patriótica “Amo Angola”, que visa a valorização e o fomento do património identitário, símbolos e valores nacionais.

     

    Esta é mais uma aposta da Semba Comunicação que viu a sua primeira telenovela “Windhek” nomeada para os prémios Emmy, os oscares da televisão.

     

    Segundo os executivos da Semba, o filme ira rodar Angola e o Mundo nas mais diversas salas de cinema e em breve terá sua estreia na tv no formato mini serie .

     

    longa-metragem narra em detalhe histórias do início da resistência à presença colonial no Reino do Ndongo, com um elenco maioritariamente nacional.

     

    Está a ser rodada no âmbito do Programa de Educação Patriótica “Amo Angola”, cujo propósito é valorizar e fomentar o património identitário, os símbolos e valores da República de Angola.

     

    Retrata uma parte da história de Angola vivida pelos antepassados, a luta pela honra, poder, traições, e outros aspectos que marcaram a vida de Njinga Mbandi.

     

    Pretende-se com o filme retratar a vida da Rainha Nginga Mbandi, produzido no quadro do projecto multimediático que está a ser desenvolvido pela UNESCO, este ano, incluindo “Njinga Mbandi” como uma das 25 figuras femininas mais importantes da história de África.

     

    Descreve a sua bravura, capacidade de resistência, diplomacia e defesa dos interesses do seu povo, que constituem as raízes da realidade identitária de Angola.

     

    Heroína africana e rainha de Ndongo (Angola) e de Matamba, conhecida por Ginga, nasceu em 1581 e faleceu em 1663. Em 1578, iniciou-se a ocupação daqueles territórios africanos pelos Portugueses.

     

    O rei Ngola Kiluanji, pai de Nzinga, resistiu à ocupação do território africano pelos portugueses, que estavam fortemente interessados no comércio de escravos.

     

    Quando lhe sucedeu o filho Ngola Mbandi, este tentou impedir que a procura de escravos alcançasse as suas terras. Foi então que a sua irmã, Nzinga, ajudou-o nas negociações com os Portugueses, que lhes retribuíram as terras em troca da sua conversão ao cristianismo.

     

    Por consequência, Nzinga adquiriu o nome de Ana de Sousa e, posteriormente, as suas duas irmãs, Gambi e Fungi, passaram a chamar-se Bárbara e Garcia, respectivamente.

     

    No entanto, os Portugueses não cumpriram o acordo celebrado, ao estabelecerem comércio com o jaga (chefe) de Cassanje. A adesão de alguns sobas (chefes) africanos, incluindo Ngola Mbandi, à política de comércio dos Portugueses, criou certa desordem no reino de Ndongo.

     

    Nessa altura, para preservar a paz, Nzinga mandou assassinar aqueles chefes, alcançando assim o comando do grupo de resistência à ocupação de Ndongo e Matamba. Em seguida, a rainha de Ndongo e Matamba renegou a fé católica e juntou-se aos guerreiros jagas, passando a exercer as suas acções militares a partir de quilombos.

     

    Com a ajuda de Nzinga, os Holandeses conseguiram ocupar Luanda, entre 1641 e 1648. A heroína conseguiu algumas vitórias e, em 1659, assinou um tratado de paz com Portugal, o que lhe permitiu reinar com uma certa paz até à data da sua morte, a 17 de Dezembro de 1663.

     

    A sua irmã Gambi sucedeu-lhe, procurando continuar o trabalho de reconstrução que a irmã iniciara, mas os Portugueses apoderaram-se da região, em 1671.

     

    Resistiu durante 40 anos à ocupação colonial e ao comércio de escravos no seu reino, tendo-se tornou um símbolo de luta contra a opressão e passado a fazer parte do imaginário histórico e cultural de Angola.

     

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