A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), com sede em Roma, revela que os preços dos alimentos no final de 2021 estão no maior patamar dos últimos 10 anos. Para muitos pode soar a defesa, porém são dados que ilustram que estamos no problema global.
Pois, o aumento do preços significa aumento de maior número de pessoas que vai passar fome.
O índice de preços de alimentos da FAO, que acompanha os preços internacionais das commodities alimentícias mais negociadas globalmente, atingiu a média de 130,0 pontos no de 2021, a maior desde de 2011, segundo dados da agência.
Embora que a análise depende de país para país, pois alguns países os aumentos não foram significativos, porém de forma Global a ONU confirma que os preços dos alimentos tiveram um aumento de 28% em 2021 comparando com o período de 2020.
Segundo o economista Lino José, a inflação tem maior impacto na população de baixa renda. “A inflação corrói o poder aquisitivo das famílias: quanto mais alta, menos dinheiro vai sobrar para as necessidades básicas”. Ou seja, dito de outra forma, preços de alimentos mais altos, rendimentos mais baixos, significa mais fome. E apela ao Governo criar medidas para mitigar a fome entre e a população que é visível em cada esquina do pais.
A FAO revela, por exemplo, que óleo vegetal subiu mais de 60%, açúcar mais de 30% de aumento, cereais 27% e assim por diante. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura contabiliza 168 milhões famintos no mundo e um dos legados da pandemia é a volta da fome na agenda internacional .
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) estima para voltarmos aos números de 2019 de forma global devemos esperar até 2030 essa o principal legado social da pandemia.
Mais informações no site https://www.fao.org/home/en