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    O que o futuro reserva para nova geração de músicos angolanos ?

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    Por Antonio Hungulo

    Quem nunca ouviu um músico a reclamar que foi abandonado? Quem nunca viu um músico que já fez sucesso e hoje sofre pedindo apoio? Quem nunca ouviu falar que um determinado músico mudou de profissão?

    São várias as questões que colocaríamos neste pequeno texto, para termos a noção do problema que vivem muitos músicos angolanos.  Há dias fomos surpreendidos pela informação que dava conta das lamentações do ” Rei da música angolana” Elias Dia Kimuezo, por falta de apoio e show aos kotas da sua idade.

    Na verdade essas lamentações do nosso “Rei ” não são de hoje, a quem diga que ele e mais alguns kotas da sua geração já foram beneficiados por vários apoios e homenagens.

    O futuro é incerto só à Deus pertence, mas é possível criarmos condições para projecta-los e não cairmos no azar de viver pedindo sempre apoios.

    Os músicos angolanos vivem uma situação complicadíssima, quando estão no auge e têm agenda lotada de show não dão às mãos aos outros que estão na “rocha “, fecham-se num grupinho como se os outros não existissem, mudam o modo de viver, só “latonas” viagens, roupas, hotel, e bebidas que a gente só vê nas revistas.

    Não investem em nada de valor, que futuramente possa dar retorno quando a carreira estiver a “soluçar”. Quando a fama acaba, a música já não toca, já não há show e consequentemente não há dinheiro, os problemas aumentam alguns se tornam pedintes a todo tempo.  Quando têm uma oportunidade na comunicação social aproveitam, para lamentar da desgraça que eles mesmo não souberam evitar, sendo um mal que se repete todos os anos aqui na Banda.

    Os músicos angolanos precisam compreender que o sucesso, fama, dinheiro e outras benesses decorrentes da carreira não duram para sempre, ou seja tudo tem prazo de validade, é preciso estar preparado para não cair na desgraça. Há por outro lado, alguns músicos que já se aperceberam desta situação procuraram investir em diversas áreas, com intuito de estarem melhor preparados quando a carreira baixar, dependerem dos investimentos feitos ao invés de se tornarem pedintes.

    Das várias discussões sobre este assunto, normalmente os músicos recorrem ao Estado para buscarem apoios quando estão falidos, mais quando estão no auge esquecem o Estado, não pagam a segurança social, não fazem parte de nenhuma organização que tutela os seus direitos, em fim vivem uma vida a margem da legalidade…

    Caros músicos olhem para o futuro, o nosso mercado musical é muito volátil, procurem se formar em outras áreas do saber, investir, fazer parcerias vantajosas, não fiquem somente pelo hoje, tudo pode ruir num simples minutos e passarem a vida toda pedindo ajuda…

    Vamos ganhar o dia

    Não Vale ficar parado

    A vida é agora…

     

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