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O guitarrista e vocalista do agrupamento musical antilhano Kassav, Jacob Desvarieux, afirmou hoje, em Luanda, que existe semelhanças na forma de tocar dos artistas do seu país e de Angola, fruto da colaboração existente entre os artistas dos dois países.
O artista, um dos fundadores da banda, fez esta afirmação na conferência de imprensa prepara para tecer algumas considerações sobre o espectáculo de Sábado na Cidadela Desportiva, denominado “Le Grand Méchant Zouk”.
Para si, a música antilhana e angolana não têm diferenças, porquanto os intérpretes fazem muita troca de experiência.“Somos a mesma raça e colaboramos muito na arte de fazer música”, expressou.
“Reconheço o talento dos artistas angolanos e digo que a colaboração com eles é boa. Tenho o exemplo da experiência feita numa música com Yola Araújo”, asseverou.
Os artistas angolanos, nalgumas entrevistas, apontou Jacob Desvarieux, confirmam as semelhanças existentes, sendo que muitos deles foram influenciados pelo estilo zouk. Relativamente ao evento, o artista disse que traz mensagens que apelam ao reencontro dos africanos, muito dos quais levados para disporá, na época da escravatura.
“Os africanos, na época da escravatura, foram para aquelas terras e não se esqueceram da sua cultura. O nosso talento, por exemplo, é de origem africana”, asseverou. Fanny J, cantora antilhana que vai também participar do show em Angola, disse estar feliz pelo facto de ser convida a cantar neste país lusófono, e espera que o público goste do seu desempenho.
O show “ Le Grand Méchant Zouk” é promovido pelas Produtoras Associadas e além os Kassav e Fanny J, participam nomes como Eric Brouta, Frédéric Caracas, Harry Diboula, Guilou Lafarge, Warren, Dédé Saint Prix e Princess Lover. De Angola foram seleccionados os músicos Eduardo Paím e Yola Araújo e W king.
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