Por: Hélio Cristóvão
O conhecido organizador de eventos, Jelson Quintas, em uma longa abordagem nas redes sociais sobre novos horários de abertura e término das empresas de restauração em Angola, em fase de pandemia, falou sobre a necessidade de se reaver os horários de funcionamento, de acordo com os hábitos e costumes da maioria.
O promotor de eventos começou por dizer que, em função dos aspectos culturais, hábitos e costumes, a maior parte das pessoas em Angola não sai de casa para tomar o pequeno almoço fora, pois, segundo Jelson, não faz parte do nosso costume. “Os almoços fora de casa são quase sempre tardios e passam sempre para depois das 15h. Logo, as oito horas de trabalho estipuladas nesta altura de pandemia deviam ser distribuídas de forma diferente, de forma a beneficiar um pouco os estabelecimentos como restaurantes e similares”, sugeriu.
A observar o mais recente decreto presidencial que permite que os restaurantes e similares funcionem das 8 às 16 horas, Jelson diz ser quase impossível fazer algum dinheiro neste horário. “Isso porque as pessoas não frequentam estes lugares para lazer neste horário. Por que não mudar o horário para ser das 12h às 20h? Tendo em conta que o horário para recolha obrigatória é às 22h, tendo em conta que os supermercados e estabelecimentos comercias estão a fechar às 20h, tendo em conta que as aulas dos estudantes do período nocturno terminam às 21h, tendo em conta quem os exercícios físicos na via pública são das 17h às 19h?” Questionou.
Para finalizar, o empresário destacou que restaurantes e similares devem merecer a mesma atenção nos horários de funcionamento para não prejudicar totalmente o negócio, uma vez que são igualmente parceiros do Estado na criação de empregos aos jovens.
