O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, lamentou a morte do cantor e guitarrista, Jacob Desvarieux, ocorrido esta sexta-feira (30), na Ilha de Guadalupe, vítima de doença.
Em mensagem de condolências a que o Jornal de Angola teve este sábado acesso, o ministro diz que Jacob Desvarieux deixa um legado notável que servirá de alicerce à defesa da cultura, em particular da música de matriz africana.
“Foi com profunda dor e consternação que tomei conhecimento do falecimento do cantor e exímio guitarrista franco-antilhano, Jacob Félix Desvarieux”, escreveu Jomo Fortunato.
Jacob Desvarieux nasceu aos 21 de Novembro de 1955, em Paris, França, é membro-fundador do famoso grupo KASSAV e foi um dos principais impulsionadores do género musical Zouk, desde 1979.
O ministro destacou que o músico foi detentor de uma singular voz e elevou-se a um patamar bastante alto a nível musical, após interpretar, em 1984, “Zouk la se sel medikaman nou ni”, (o Zouk é o único medicamento que temos), uma canção que ajudou a fixar o nome dos KASSAV na história da música internacional.
“Eterno amigo de Angola, o cantor esteve pela primeira vez no nosso País, em 1985, com o seu grupo KASSAV, no memorável concerto realizado no Estádio dos Coqueiros, em Luanda”, lê-se na mensagem.
Jomo Fortunato destacou, ainda, que ao longo dos anos, Jacob Desvarieux interpretou várias músicas que fizeram sucesso, em duetos com cantores angolanos, com destaque a nomes como Eduardo Paím, Nelo de Carvalho, Jamol, Yola Araújo e Tony Nguxi.
“Nesta hora de dor e tristeza, em meu nome e de todos os funcionários e colaboradores do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, endereço à família enlutada, ao grupo KASSAV, a todos os angolanos que ao longo dos anos criaram empatia pelo cantor, os seus mais profundos sentimentos de pesar. Que a sua alma descanse em paz”, concluiu o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente.
