Conhecido como “O Imperador e Intruso”, o actor José Inácio, em conversa com o PLATINALINE, fez saber o seu ponto de vista diante do cenário da arte de representação em Angola. “Infelizmente e com tristeza, não há organização nos grupos teatrais, até certo ponto, só se reúnem com o anúncio de algum evento para representar, e não percebemos que isso desorganiza o nosso trabalho, precisamos ser mais responsáveis, o respeito à arte que exigimos começa por nós mesmos, fazedores”, disse.
José Inácio começou os seus primeiros passos no teatro em 2004, quando, por intermédio de seu amigo, António Campos, foi levado a fazer teatro, e desde então nunca mais saiu. Actualmente, o actor trabalha com conteúdo digital no YouTube e demais redes sociais, dando ênfase na criação de vídeos interactivos com seus seguidores, com o projecto “O Imperador”, e reconhece que a adesão e visualizações têm sido de louvar.
O actor falou ainda do seu desejo em querer continuar a servir e impulsionar a arte da representação em Angola, para um contributo positivo à possível indústria no país. “Meu desejo é também poder ter uma produtora que se dedique à criação de conteúdos audiovisuais que dão crédito à nível internacional ao que se é feito em Angola relativamente à representação”, frisou.
Questionado sobre actores angolanos que têm dado contributo positivo à representação e marcar largos passos a nível nacional e internacional, José Inácio rematou: “Meu respeito e reconhecimento vão para Fredy Costa, Carlos Aldair e Sílvio Nascimento, esses têm sido muito bons representantes da nossa classe.”
Por: Léo Bernardo
José Inácio: “Não há organização nos grupos teatrais em Angola”
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