Por: Stella Cortêz
Revisão: CAnga Tomás
“Já me sinto reencontrado, mas não completamente curado, porque ainda me ressinto psicologicamente de algumas sequelas,” confessou o músico Kueno Aionda, em entrevista à revista Lux, quando falava sobre a sua fase de recuperação da toxicodependência, dos novos projectos que tem para a sua carreira, bem como da relação com o filho Kyami, de 10 anos.
“Apesar do processo na Fazenda Esperança, achei que não era necessário passar um ano para me reencontrar. Ainda me doem algumas coisas, às vezes choro com as lembranças. As pessoas não imaginam o que passei, senti e tive de ultrapassar! Enfrentei várias situações, que nem vale a pena falar, porque, nesta altura, já não me interessa muito relembrar o passado que me remete ao homem velho, ao ʻKueno-velhoʼ; agora estou numa perspectiva de um homem-novo,” acrescentou Aionda.
Entre vários assuntos abordados, o autor do sucesso “Isabel”, frisou que, actualmente, não está com o filho Kyami, de 10 anos de idade, mas já estiveram juntos e o rapaz está super feliz com o seu regresso. E só pelo facto de ter sido bem recebido com um forte abraço, fê-lo sentir que o seu filho tinha saudades suas. Querendo ou não, deve ter sofrido com os comentários das pessoas (mãe dos colegas e professoras), pois todos sabem que é filho do Kueno Aionda, então precisou conversar terapeuticamente com ele para saber do seu estado emocional em relação ao que pensa e como se sente.
Sobre os apoios que recebeu durante a fase de recuperação, Kueno fez saber que a ajuda de que mais precisou naquele momento não era a financeira, mas sim a psicológica. “Contei com o apoio da Emília Abrantes, Selda, Mara D’Alva, Mila Queiroz, a Titica e a sua família, além do Heavy C e a Telma Lee foram as pessoas que realmente ligaram, me deram força e não precisavam de o fazer,” contou.
Em relação aos novos projectos, o ex-concorrente do concurso musical Estrelas ao Palco esclareceu que pretende lançar uma música gospel. Não obstante a isso, também vai escrever para outros artistas, porque está a viver um momento muito bom em termos de composição; está numa fase da sua vida em que não existem barreiras quanto à arte, gosta muito de se soltar e fazer coisas diferentes.
