Alguns meses depois de ter doado três milhões de dólares para proteger a vida marítima no Pacífico, o ator anunciou que vai oferecer mais sete milhões para essa causa.
“Este não é, simplesmente, um exercício de conservação da vida selvagem”, começou por dizer a estrela de Lobo de Wall Street, numa conferência em Washington. “Se não fizermos alguma coisa para salvar o oceano agora, não serão apenas os tubarões e os golfinhos a sofrer. Serão os nossos filhos e os nossos netos”, alertou.
Para incentivar o público a intervir, DiCaprio deu o exemplo. “A minha fundação anunciou, recentemente, uma doação de três milhões de dólares (cerca de 2,2 milhões de euros) à organização Oceana para apoiar os seus esforços para proteger tubarões, animais marinhos e habitats dos oceanos no Pacífico Este. Estou aqui para entregar ainda mais recursos da minha fundação para esta causa. Vou oferecer mais sete milhões de dólares (cerca de 5,1 milhões de euros) a projetos de conservação dos oceanos, nos próximos dois anos”, adiantou.
Durante o discurso, Leonardo DiCaprio admitiu ainda que, antes de se tornar estrela de cinema, sonhou em ser biólogo marinho. No entanto, nunca deixou de contribuir para causas solidárias. Em 2006, durante as gravações do filme Diamante de Sangue, ajudou 24 crianças que ficaram orfãs na sequência da guerra em Moçambique. No ano passado, o ator chegou inclusivamente a doar 2,2 milhões de euros para proteger os tigres e 700 mil euros para combater a caça aos elefantes.