Por: Hélio Cristóvão
Ainda consternada com o passamento físico do querido (pai), a cantora Liriany, que no passado sábado, 24 de Outubro, perdeu de forma relâmpago uma das pessoas mais amadas da sua vida, vítima de ataque cardíaco, relembrou os últimos momentos ao lado de seu ente querido de criação, exaltando as suas qualidades que, sem dúvida, são e serão sempre as melhores recordações.
“Ele era o que resolvia tudo, o genro mais velho, irmão e pai dos cunhados, o rei dos ambientes, tanto que era chamado de Rei Leitão. Meu pai só unia as pessoas, era rabugento, ciumento connosco, todo o lugar onde fôssemos, ele estava lá. Ensinou-nos a fazer tudo debaixo das suas asinhas, era muito nosso amigo, sabia de tudo, nós as meninas éramos como ovos pra ele. Ensinou-nos a amar, a ser família , a sermos unidos porque ele foi tudo isso, antes de morrer, ainda estávamos a conversar sobre fazer um almoço com as tias dentro das limitações da Covid”, relembrou.
A cantora disse, ainda, que o pai estava aparentemente bem de saúde, mostrando boa disposição de sempre. “Na noite de sexta-feira anterior ao dia do seu passamento físico, pediu para fazer bolo de chocolate. Comeu e ainda brincamos, estava tudo bem, estávamos felizes. Sábado, às 5h, fui acordar ele para irmos à igreja, levantou, ainda brincou connosco, sentou na cama, bebeu água, abraçou a minha mãe, e quando esta foi tomar banho, ele gritou `Ai´, do nada, começou a esticar-se e morreu”, contou detalhadamente.
Apesar do triste episódio para toda a família, a cantora encontrou certo conforto pelo facto do pai “morrer feliz”, como diz ela mesma. “Ele morreu feliz porque estava bem.”
Para finalizar, Liriany contou que haverá amanhã, 30 de Outubro, a celebração da missa do 7º dia, do saudoso pai. Importa salientar que o pai biológico da artista ainda está em vida, porém foi criada pelo padrasto.
