Londrina Kelly, em uma conversa sincera ao PLATINALINE, compartilhou que não tem nenhuma relação afetiva com seu pai. Ela revelou que cresceu distante da figura paterna, pois o homem que a concebeu nunca assumiu suas responsabilidades como pai.
“Quando falo do meu pai, é como falar de nada. Não cresci com ele, não tenho nenhum afeto, nenhuma conexão. Simplesmente porque ele nunca se interessou. Infelizmente, meu pai é como muitos pais angolanos, que apenas desempenham o papel de pai e nada mais”, disse Londrina.
Ela contou que seus pais se separaram quando ela tinha apenas dois anos e que sua mãe nunca proibiu ela e seu irmão de se aproximarem do pai, apesar dele nunca ter demonstrado interesse em se preocupar com os filhos.
“Minha mãe se cansou dele porque ele era um grande mulherengo, sem noção. Você sabe como são os homens angolanos. Então, minha mãe decidiu pegar eu e meu irmão e ir embora”, explicou.
Londrina também compartilhou que, apesar da ausência do pai biológico, nunca sentiu falta da figura paterna, pois seu tio, irmão de sua mãe, fez questão de preencher esse vazio em sua vida.
Esta história nos mostra como as relações familiares podem ser complexas, mas também como outras pessoas podem desempenhar papéis significativos na vida de alguém. Londrina encontrou apoio e amor em seu tio, mostrando que o conceito de família pode ir além dos laços sanguíneos.
Por Sara Rodrigues