Por: Hélio Cristóvão
“Cada um de nós deve ser o actor principal da história da sua vida… Fui chamado de louco”
Um desejo que, apesar de comum, é muitas vezes impedido em função de julgamentos sociais, que para muitos, resultam da falta de coragem para seguir diante a realização pessoal e profissional.
A formar-se em Engenharia de Petróleos, o conhecido promotor de eventos e “melhor dj de África 2019” pelos African Musik Magazine Awards (AFRIMMA), contou com exclusividade ao PLATINALINE que, em determinado momento da sua vida, largou o seu trabalho fixo, na Sonangol, na área de pesquisa e produção (offshore) para viver o seu grande sonho, o de trabalhar em música e eventos.
“O mundo me chamou de louco, inconsequente, fui desacreditado, vaiado e humilhado”, disse, reconhecendo que em meio a tantos comentários negativos, sua mãe foi a única que sempre acreditou em si.
Apesar de mal interpretado, no início, Milton Renato sublinha que os mesmos que um dia chamaram-no de “louco”, hoje olham para si como “motivador”.
“Perdi quase tudo, foi muito difícil mesmo… Principalmente a nível financeiro.”
Man Renas admite que nunca chegou a terminar a sua formação em Engenharia de Petróleos. “Eu sempre quis ser livre, viajar o mundo todo. A música corre nas minhas veias… interagir com pessoas é algo que me fascina.”