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    Ministra da Cultura enaltece legado musical de Bangão

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    A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, aconselhou neste domingo, em Luanda, a nova geração a buscar inspiração e exemplo no legado musical do músico Bernardo Jorge Bangão.

    Reagindo a morte do artista ocorrida na madrugada deste domingo, na África do sul, vítima de doença, Rosa Cruz e Silva considerou-o como sendo um criador de mão cheia, cujos temas marcaram e continuarão a marcar o mercado musical nacional.

    “É uma grande estrela que se apagou, mas o valor do seu trabalho continuará cintilante no mercado artístico angolano”, reforçou a ministra da Cultura.

    Unac-SA considera morte de Bangão como “rude golpe” para o mercado musical angolano Morreu músico angolano Bangão Ministério da Cultura destaca contributo de Bangão na valorização da música angolana
    Rosa Cruz e Silva destacou ainda o facto de o artista ter sido uma das principais referências do semba.

    Com 36 anos de carreira, Bangão, exímio executante do estilo semba, que no suporte textual das suas canções apresenta narrativas autênticas de ocorrências do quotidiano angolano, pisou pela primeira vez um palco a 18 de Outubro de 1978, como elemento do grupo os Gingas.

    Na sua carreira artística, passou pelo agrupamento “Tradição”, em 1974, que integrava, entre outros, Alaito (tumbas) e André Lua (voz).

    Em 1996, venceu o prémio Liceu Vieira Dias, com o tema “Kibuikila” (Peste), acompanhado pela Banda Movimento. Em plena ascensão da carreira Bangão é convidado, em 1999, a fazer parte da Banda Movimento, sempre como vocalista.

    No mesmo ano, ganhou a primeira edição do concurso Semba de Ouro, com a canção “Kangila” (pássaro agoirento) e afirmou-se como cantor e compositor de inequívocos créditos firmados.

    O ano 2003 consagrou Bangão como um dos maiores intérpretes da música popular angolana. Neste ano, no Top Rádio Luanda, ganha os prémios da música do ano, com o tema “Fofucho”, voz masculina do ano e é reconhecido com o prémio preservação pela sua incessante defesa da música popular angolana.

    Em 2005 venceu o Top dos Mais Queridos, da Rádio Nacional de Angola (RNA).

    Nascido a 27 de Setembro de 1962, no bairro Brás, no actual distrito urbano do Sambizanga, em Luanda, Bangão integrou entre 1976 a 1977, como vocalista, o grupo Processo de África, com Guncha (tumbas), Artur Décimo (viola baixo), Alaito (bateria) e Abílio (viola ritmo).

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