Na ocasião, Ricardo Viegas D’Abreu anunciou que o novo aeroporto internacional “Dr. António Agostinho Neto” será inaugurado no dia 10 de Novembro de 2023.
Por: Hélio Cristóvão
Fotos: Carlos Bento
A convite do Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas D’Abreu, vários órgãos da Comunicação Social em Angola foram convidados a visitar, na manhã desta Sexta-feira, 1 de Setembro, o Complexo Aeroportuário Dr. António Agostinho Neto, localizado no município de Icolo e Bengo, distrito de Bom Jesus.
A visita guiada ao grandioso projecto de aviação teve como objectivo apresentar à imprensa esclarecimentos sobre o nível de execução da infra-estrutura, que ocupa uma área de 1.324 hectares e está projectada para receber 15 milhões de passageiros anualmente.
“Estamos hoje naquilo que designamos como o nosso futuro”, disse o Ministro da pasta, no início do seu discurso, sublinhando que a infra-estrutura representa o que Angola tem de melhor para oferecer ao mundo.
Na ocasião, Ricardo D’Abreu garantiu que o novo Aeroporto Internacional de Luanda “Dr. António Agostinho Neto”, construído para se adequar aos novos tempos do sector da Aviação Civil, será inaugurado no dia 10 de Novembro de 2023.
A obra, que está a cargo da empresa estatal chinesa Aviation Industry Corp of China (AVIC), possui duas pistas duplas e está dimensionado para receber aeronaves do tipo B 747 e A380 — actualmente o maior avião comercial, além de contemplar a construção de raiz de uma cidade aeroportuária.
Por ocasião da visita guiada, o respeitado jornalista e economista angolano, Carlos Rosado de Carvalho, mostrou-se impressionado com a infra-estrutura, tendo considerado estar ao nível dos melhores aeroportos internacionais, entretanto, referiu tratar-se de um aeroporto sobre-dimensionado e que vai custar muito dinheiro aos angolanos nos próximos tempos.
“O problema é que este aeroporto foi projectado para 15 milhões de pessoas (anuais) e nós não transportamos, sequer, dois milhões (de pessoas)… eu diria que é um pouco, luxo na miséria. Havia asseguramento muito mais económico para construir este aeroporto, nomeadamente por fases, se calhar, agora não se justificava um aeroporto de mais de 5 milhões de passageiros”. Disse.