Por: Hélio Cristóvão
Katila Martins, que desde 2017, decidiu entregar a sua vida a Deus e consequentemente usar a sua arte para exaltá-Lo, falou recentemente, em entrevista à rádio Cazenga, sobre a nova fase da sua vida, ligada ao Cristianismo.
O rapper começou por dizer que, se não transcendesse para a vida cristã, certamente estaria morto. “Com certeza vocês já não me teriam. Acredito que hoje, já não estaria vivo”, afirmou.
Sem dúvida a pergunta que surge é: Por quê? Sobre esta questão, o rapper gospel sustentou: “Para quem leva uma vida de violência tem que esperar a morte, e no mercado em que vivemos, principalmente da música, não precisas morrer espancado nem por um tiro, pois, podes ser envenenado. Quando te tornas uma pessoa próspera, você tem consequências desta prosperidade, acredito que o sucesso é para pessoas preparadas para ele, mas na verdade, têm de estar igualmente preparadas para encarar as suas consequências”, disse.
A título de exemplo, o cantor falou sobre a questão da inveja, calúnia, injúria, pressão, chantagens emocionais e as várias escolhas da vida para sermos boas ou más pessoas. “Nós vemos no music hall angolano muitas pessoas que não têm a coragem de subir sérios ao palco e recorrem a bebidas ou às drogas, outros buscam obras ocultas, isso é uma realidade que se vive, então, se não houvesse essa transição para o gospel, acredito que já não estaria vivo”, continuou.
Actualmente formado, o rapper frisou que tinha tudo para se organizar antes da sua conversão a Deus, mas a ideia de adiar as coisa e curtir a vida subiu-lhe à cabeça. “Perdi muita coisa por conta disso, se eu continuasse nesta vida, poderia apanhar uma doença sem cura, pois os artistas têm normalmente envolvimento desprotegido com mulheres, então, hoje em dia, os cuidados da minha vida são maiores porque não penso apenas em mim, mas se não tivesse aceitado Jesus, com certeza me afogaria nestas propostas que Satanás faz”, concluiu.
