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    Moda Lisboa 2013: Sharam Diniz e Adelia Cachimano um rasto mortal de elegância e óptima postura

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    O tema desta edição foi TRUST, confiança em português, a organização do evento proclamou que face a todos os fatores económicos e sociais que tanto marcam a realidade portuguesa nos últimos tempos, os espectadores poderiam sempre contar e confiar na ModaLisboa para mostrar o que de melhor se faz em Portugal em term

    os de moda. Sentiram-se algumas alterações relevantes como o desenvolvimento de um programa lateral que oferecia as mais diversas alternativas aos desfiles principais.

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    Reservo deste modo o merecido destaque á apresentação do projeto “The Coal” por parte da mundialmente aclamada dupla de alfaiataria progressiva “Art Comes First”. O projeto reúne uma coletânea de 7 artistas, Shaka Maidoh, T Michael, Matteo Gioli, Sebastian Dollinger, Lotho’s Aroun Ducroux, sendo Kalaf Angelo e Sam Lambert de nacionalidade angolana. O principal objetivo é o desenvolvimento de peças-chave que visam a simplificar a vida do homem moderno. Facilitando as mudanças que por vezes as exigências de um dia-a-dia atribulado poderão colocar na sua rotina. Sapatos, malas, chapéus entre outros artigos foram todos apresentados na loja da Atalaia.

    20 desfiles, 3 dias,  meia centena de modelos, maquiadores, cabeleireiros, várias marcas nacionais e internacionais representadas e uma equipe organizacional fantástica. Assim se monta uma semana de moda em Lisboa, Portugal. É certo que Lisboa reside num lugar de destaque tanto cultural como geográfico. A cidade é prova viva duma miscelânea de culturas que influenciam os estilos que se podem assistir tanto dentro como fora das passerelles. Os nossos modelos viajam e exportam o carimbo português nas principais capitais de moda: Paris, Londres, Milão e Nova Iorque. Os estilistas portugueses são capazes de criar designs que desafiam o imaginário e todas as expectativas.  Facto que cria por si só um elevado grau de exigência por parte do espectador atento e informado. Aquele que acompanha diariamente a evolução da moda portuguesa, e que espera ver um contínuo crescimento na mesma.

     

    Caso que se revelou dececionante, se estivermos a falar apenas de uma questão de criatividade e execução. Muitas das coleções continham conceitos interessantes e inovadores, com abordagens caricatas a temas e releituras do que já foi apresentado anteriormente. Porém não conseguiram primar pelo efeito surpresa, deixando a audiência mais fascinada com o conceito e performance do que propriamente com as coleções apresentadas. Os cortes orçamentais também se conseguiram sentir na diminuição do público que por norma frequenta esta semana de moda. Assim como um consequente desleixo em termos de apresentação por parte não só dos que vinham para assistir, como também daqueles que trabalham diariamente no meio.

    Em contrapartida, existiram alguns pontos positivos que deverão ser sublinhados e parabenizados. Certos estilistas não só conhecem o seu público como continuam destacar-se pelas abordagens que escolhem. Ricardo Dourado por exemplo que conta com uma elevada base de seguimento entre os mais jovens, fez uma releitura do conceito africano. Aplicando um corte moderno e contemporâneo a uma tendência que se julgava já usada á exaustão. Dino Alves focou-se na importância da leitura e educação utilizando crianças para ilustrar com dramatismo a sua visão que poderia ser apreciada nos coordenados bem executados e extremamente elegantes. Alexandra Moura desenvolveu uma bela coleção em que as peças masculinas roubam o local de destaque, tanto pelos cortes como materiais e cores fortes escolhidas. E o sempre cavalheiro Nuno Gama manteve-se fiel á ideia do macho latino optando por uma jogada segura em que a única mudança sentida se encontrou nas cores e padrões utilizados.

    As modelos angolanas, Sharam Diniz e Adelia Cachimano brilharam deixando para trás um rasto mortal de elegância e óptima postura.

    Mas como já foi citado acima, não só da vida dentro da passerelle se vive no ModaLisboa. Uma parte extremamente significativa são os eventos sociais e o estilo que pode ser observar entre os desfiles. Personalidades angolanas como Irina Flores ou Mónica Lafayette fizeram questão de marcar presença e apoiar o evento. Apresentando sempre um estilo que casa lindamente a sua base angolana e orgulho africano com peças modernas e trendy que sentem já uma elevada influencia europeia. Exemplo que também é seguido pelos mais jovens, caso da blogger angolana Damara Ingles e Ricardo Cardoso.

     

    Quanto á Sambapita? Eu optei por modelitos simples e acima de tudo confortáveis, usando apenas peças de criadores portugueses, não só para prestigiar o evento em questão mas pelo enorme carinho e admiração que nutro pelas criações por eles desenvolvidas. Vesti Ricardo Dourado no primeiro e terceiro dia, e Lidija Krolovatz no segundo dia assim como a popular marca H&M.

    Fotografias:  Micael Dourado, e The Lisbon Diary

     

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