Uma cidadã de 57 anos de idade, que respondia pelo nome de Sebastiana de Fátima Neto, moradora do Distrito Urbano da Maianga, em Luanda, foi morta à machadada pela sua própria comadre, tendo de seguida incendiado o local para apagar as provas do crime.
De acordo com o responsável de comunicação da Polícia Nacional na Maianga, a acção foi orquestrada por uma cidadã de 42 anos de idade, tida como amiga e comadre da vítima, cujo modo de crime foi roubo dos pertences da malograda, tais como: jóias de ouro e valores monetários.
O acto bárbaro, avançou a fonte policial, foi devidamente planeado pela acusada, desde o recrutamento dos elementos da quadrilha, a compra de combustível, a introdução destes na residência, bem como a informação sobre os bens que a vítima possuía.
“Esta acção começou a desenhar-se quando acusada apercebeu-se que a vítima estaria a preparar uma viagem para os Estados Unidos, e no fatídico dia, a mesma acusada, fez um telefonema para a vítima, combinando um encontro na residência em causa, e no momento da chegada da malograda, esta e os seus comparsas surpreenderam no corredor, onde um dos marginais, em posse de um pano que continha gás lacrimogéneo, tapou a boca e as narinas da vítima provocando desmaio desta”, esclareceu.
A fonte explicou ainda que posteriormente os homicidas retiraram a chave da casa, já no interior ataram os membros superiores e inferiores da vítima e com uma almofada asfixiaram-na de forma a consumar a morte desta, tendo a acusada colocado uma braçadeira no pescoço e na agonia, tentando lutar pela vida, mordeu-a no braço e esta em fúria pegou num machado e desferiu um golpe na região craniana causando morte imediata.
De forma a se desfazer das provas do crime, a acusada retirou da sua bolsa uma garrafa de 50 cl que continha gasolina e jogou no colchão que se encontrava o corpo da vítima, bem como no ar-condicionado para simular que o incêndio terá derivado de um curto-circuito e com uma caixa de fósforos provocou o incêndio.
Por: Augusto Hossi