“Cabelos moldam o rosto”, não é em vão que o senso comum prega que quanto mais longo o cabelo mais charmosa a mulher fica. Aí surgem os “apliques”, as extensões, os postiços e até as perucas. Tudo isso para enfeitar, delimitar, suavizar, enfim, definir o formato do rosto da mulher.
Há, as que consideram o cabelo como símbolo de poder, sedução, sensualidade e feminilidade. Mas há, as que acham que a beleza de uma mulher não está apenas no cabelo longo, estas pessoas consideram que ter cabelo curto, praticamente careca, economiza tanto tempo como dinheiro, afinal, para que acordar uma hora mas cedo para passar a chapinha?
Embora sejam ainda em número reduzido, já é possível ver-se, entre famosas angolanas, aquelas que dispensam os longos e passaram a máquina, é o caso de Ary, Mizé Berenguel, Tânia Burity, Marisa Gonçalves, Tuga Agressiva, Emília Paulo. E nem por isso são chamadas de feias, pelo contrário são mulheres lindas e batalhadoras. Ser diferente é normal, e as nossas figuras optaram por esse estilo, que com certeza marca a diferença.
Texto: Iraneth da cruz