O que te levou a ser eliminado na primeira semana?
Eu acho que o facto de eu me afastar das pessoas. Primeiro porque eu comecei a falar desse ponto da fama, que para mim, era uma coisa tão querida e tão fofa, que veio da minha mãe. Só que acabou sair do contexto, as pessoas entenderam errado e começaram a me julgar.
O que faltou para ir mais longe na disputa?
Exatamente o oposto do que eu falei. Faltou-me introduzir mais no jogo, nas conversas; forçar de repente uma aproximação. Ser mais participativo e activo na casa. E deixar esse lado da fama para lá, não tocar mais nesse assunto – que virou meme. Mas eu, como sou uma pessoa teimosa, tocava muito nesse assunto lá dentro porque eu queria provar o meu ponto para o pessoal. E acabou que me deixou frustrado. Mas se fosse o contrário disso, com toda certeza, eu ainda estaria lá no jogo.
Você acredita que a sua sede pela fama te atrapalhou no jogo de alguma forma?
Com toda certeza. Acabou sendo mal interpretada, mal vista e fui até tido como o chato ali na casa.
O que o atrai na fama?
É o afecto dos fãs. Eu tive uma fracção muito pequena disso, de os fãs chegarem com os vídeos no YouTube que eu fiz e com as peças de teatro que eu acabava de protagonizar. Eu descia do palco e a pessoal vinha tirar foto comigo, abraçava-me pedia autógrafo… então foi um gosto.
Acha que o seu desejo conseguiu ser atingido ao entrar no BBB?
Com toda certeza. Eu estou-me sentir mega famoso! Ex-BBB’s têm falado comigo, humoristas de quem eu sou fã há anos também. Tem muita gente a apoiar-me, a dizer-me para erguer a cabeça e que a vida continua.
Nos primeiros dias de confinamento, o grupo Pipoca selou uma aliança e prometeu que iria se proteger. Logo depois, esse laço começou a se desfazer. Na sua opinião, o que gerou essa rachadura no grupo?
Na verdade, nós sabíamos que essa aliança não iria durar. Eu dizia desde o começo: Pipoca é fixe, mas o Camarote é demais. Por quê? Ia vir ídolo, e veio; pessoas a quem nós assistíamos. Essas pessoas sabem lidar com o público, cativar, sabem lidar com pessoas e convence-las. Querendo ou não, nós íamos gostar deles de qualquer jeito.
Você acredita que em uma semana de BBB deu para fazer amigos? Quais?
Deu, bastante. Quase todos eu quero levar no meu coração. Mas alguns especificamente, Douglas, Lucas, Rodrigo. O Rodrigo tem os seus defeitos, mas é uma pessoa muito boa. O Scooby é um homem muito brincalhão, mas tem um coração absurdo de grande. E olha que para eu chamar alguém de amigo é difícil. Mas esses já são amigos.
Qual foi o seu momento mais feliz e especial na casa?
O Show do Alok. O momento da entrada na casa foi extraordinário. Falei “Uau, que sensacional!”. Mas feliz mesmo foi a apresentação do Alok, porque muitas vezes eu vi aquilo pela televisão e naquele momento eu estava lá. Que doido! O Alok, para mim, foi fora do comum.
Se pudesse fazer algo diferente no jogo, você faria? O quê e por qual motivo?
Não faria nada diferente, mas, se tivesse que fazer, com certeza seria em relação à questão da fama. Falei a primeira vez e o pessoal achou ruim? Deixaria quieto, mudaria a tática, tentaria me aproximar das pessoas que ficaram mexidas com isso e não tocaria mais no assunto. Eu acho que isso me manteria no jogo por mais algumas semanas.
Quem você acha que tem mais chances de ganhar o programa?
O Douglas tem muita chance. O próprio Scooby, por falar tanto que não quer, vai acabar ser um dos finalistas e ou, até ganhr o jogo. Outra pessoa é a Eslovênia, que eu acho uma candidata fortíssima ao prémio.
Está torcer por alguém?
Eu ainda não consegui ver nada do programa, nem os meus vídeos. Não consigo dizer muito bem, mas, baseado no que eu vi lá dentro, torço muito pelo Douglas Silva.
Resuma a sua experiência no BBB em uma palavra e justifique.
Fama. Foi o que eu queria e consegui.
Quais são os seus planos para daqui para frente, depois de passar pelo BBB?
Simplesmente quadruplicar isso que eu alcancei – em números, em reconhecimento, em alcance. Mostrar o meu trabalho, o meu dom de ser um actor bom, tanto de novela, quanto de filme e comercial. Mas também vender produtos e pegar os trabalhos que aparecerem. Eu quero usar as minhas redes sociais, o meu alcance para me ajudar e ajudar outras pessoas que também estão a começar.
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