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    Nathalia Dill fala do seu personagem na novela Orgulho e Paixão

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    Por: Iraneth da Cruz

    A actriz brasileira, Nathalia Goyannes Dill Orrico, tornou-se conhecida ao interpretar Maria Rita (Santinha) na novela Paraíso e a sua carreira no teatro começou em 2005 como a Gloria de Nelson e Jogos na hora da sesta.

    Nos anos anteriores, Nathalia participou em várias novelas e séries da Rede Globo. Já em 2018, a actriz está a interpretar Elisabeta Benedito na Novela Orgulho e Paixão. Em entrevista, a actriz brasileira falou sobre o seu novo personagem nessa novela da Globo.

    O Baile da Fazenda Ouro Verde-   Elisabeta (Nathalia Dill)
    O Baile da Fazenda Ouro Verde- Elisabeta (Nathalia Dill)

    PLATINALINE: Pode contar um pouco mais sobre a Elisabeta, a sua nova personagem em “Orgulho e Paixão”?

    Nathalia Dill: A Elisabeta representa força, delicadeza, sonho e amor. Ela é uma personagem que sonha algo que ainda não pode alcançar, mas, ao mesmo tempo, é muito doce, delicada e tem humor, é a reunião de todas as vontades que eu tenho como mulher.

    Platina Line: Quais são os obstáculos que a personagem irá enfrentar na trama?

    Nathalia Dill: Não é fácil ir a busca dos seus sonhos e pelos direitos que, na verdade, a Elisabeta ainda nem tem. Mas só o facto de ela querer algo diferente do que está programado para ela, já exige uma dose de coragem, pois, com certeza, não é um caminho fácil. Por conta disso, a Elisabeta acaba por ter dificuldades com a própria família, com as suas circunstâncias e também com o amor que sente pelo Darcy (Thiago Lacerda), que é apaixonado por ela, mas que também sente dificuldade em entender a sua busca pela liberdade.

    PL: E como é o relacionamento da Elisabeta com o Darcy?

    ND: Adoro a relação deles porque os dois personagens vivem à frente do seu tempo, de maneiras diferentes. A Elisabeta não concorda com o costume da época, de que o único meio económico que as mulheres têm de sobreviver é por meio do casamento. Ela não acredita no casamento por conveniência e ele também não. O Darcy não acha que essa seja a melhor forma de se casar, que todas as mulheres precisam ser iguais e que ele fará a sua escolha como se estivesse em um mercado. Eles têm isso em comum, mas, ao mesmo tempo, são muito diferentes e é muito engraçado, pois quando se encontram, há quase que um duelo invisível entre eles.

    PL: Como está a ser o processo de construção da personagem?

    ND: A Elisabeta é muito viva e espontânea. Então o caminho que eu estou a tentar seguir e que está a ser super prazeroso é o de tentar deixa-la sempre viva e atenta a tudo que acontece à sua volta. E eu como atriz, também preciso fazer esse exercício, de perceber tudo o que está a acontecer ao meu redor, e o que os outros actores estão a propor.

    PL: Como é a relação de amizade entre a Elisabeta e a Ema?

    ND: A Ema (Agatha Moreira) é a melhor amiga da Elisabeta e elas são completamente diferentes. A Ema é neta de um barão, é aristocrata, tem outra criação e uma experiência diferente de vida. Já a Elisabeta vive noutra realidade, não faz parte da corte. As duas encontram-se dentro dessa amizade, mas têm estilos de vida bem distintos. Eu gosto muito da relação das duas, justamente por elas serem tão diferentes e se respeitarem nessa diferença.

    Elisabeta ( Nathalia Dill ) - Bastidores
    Elisabeta ( Nathalia Dill ) – Bastidores

    PL: E como é a relação da Elisabeta e das irmãs?

    ND: A relação entre elas é muito engraçada. Elas têm personalidades muito fortes, são muito diferentes, mas as qualidades permeiam entre elas. Por exemplo, a Mariana (Chandelly Braz) é aventureira e gosta de adrenalina, quer paixão. Eu também consigo identificar essas qualidades na Elisabeta. Acho que talvez a Elisabeta reúna um pouco das qualidades que todas as irmãs têm. E mesmo sendo diferente, ela transita na família com muita leveza. Existe um carinho e um amor muito grande entre elas.

    PL: E como é a relação da Elisabeta com os pais, a Ofélia e o Felisberto?

    ND: Eles entendem a filha de forma completamente diferente. A Ofélia (Vera Holtz) não entende a Elisabeta, mas o Felisberto (Tato Gabus Mendes) a entende por inteiro. Admira a personalidade da filha e o facto dela ser espirituosa e de ter uma reflexão talvez mais elaborada do que das outras filhas. A Elisabeta não se permite estar naquele lugar comum e o pai acha isso muito bonito. Na visão da Ofélia, a única coisa que entende é que as filhas precisam de casar. Por um lado, ela até tem razão, porque naquela época, a única forma de uma mulher suceder era casar com um marido rico. Ela vive essa tradição antiga.

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