Por: Hélio Cristóvão
Tal como grandes estrelas da música internacional, é no coro da Igreja que se descobriu vários talentos que ao passar do tempo desabrocharam para um mercado local e aos poucos conquistaram o mundo. É assim que a vocação artística do músico Norbert Bulamany despertou.
Residente no município de Viana, Grafanil, o jovem cantor falou em entrevista ao PLATINALINE a propósito das suas ambições, desafios e projectos, bem como a sua visão relativamente ao music hall nacional.
Com uma carreira de aproximadamente três anos, o artista promissor caracteriza-se pelo estilo kizomba, pese embora parte dos seus apreciadores acreditam que faça melhor o R&B.
“Sou do tipo de artista que faz música para a alma, para mim, a música transcende aquilo que os nossos ouvidos absorvem, é o mágico resultado do encontro entre o canto e a melodia, é o despertar de emoções”, disse.
Com o objectivo de contribuir para o engrandecimento da cultura angolana, através de músicas intemporais, Bulamany sublinha: “O maior desafio que encontro na minha carreira é a produção do estilo que adoro fazer, ela é um bocadinho cara, e a promoção dos trabalhos é ainda mais difícil”.
Com dois temas e videoclipes disponíveis nas plataformas digitais, tal como: “Jindungo que pica” e “Meli”, o artista, que carrega a admirável versatilidade musical, expôs a sua visão referente ao actual mercado.
“O meu ponto de vista sobre o mercado actual é que há muitos artistas com potencial, o que de facto me deixa feliz em ver os colegas trabalharem de forma certa. Acabo por me inspirar em todos aqueles que de certa forma me convencem e admiro”, continuou.
“Tenho um novo trabalho com o tema: Vou teamar, música feita com muito amor e carinho do estilo Kizomba, e brevemente estaremos a trabalhar já no videoclipe.”