A proposta máxima conseguida durante o leilão da pedra preciosa “do tamanho de uma bola de ténis” rondou os 55 milhões de euros (61 milhões de dólares), ficando muito abaixo não só do patamar mínimo considerado pela sociedade de vendas, mas também do valor esperado face à venda em maio último de um diamante de 813 quilates (encontrado pela mesma empresa) por 56 milhões de euros (63 milhões de dólares).
Os especialistas tinham previsto que o lance vencedor rondaria os 78 milhões de euros (86 milhões de dólares), o que significaria que seria a pedra preciosa mais cara de sempre. Ainda que esta projeção tenha ficado longe da realidade, este diamante em bruto é o maior alguma vez leiloado.
O “Lesedi la Rona” (ou “a nossa luz”, na tradução portuguesa) tem mais de mil quilates (1109) e foi encontrado em novembro no Botsuana, numa mina detida pela Canada’s Lucara Diamond Corporation, uma empresa sedeada em Vancouver.
A companhia que encontrou o segundo maior diamante em bruto de sempre é hoje considerada a empresa do mundo com as maiores e melhores pedras preciosas. Face ao falhanço do leilão que aconteceu esta quarta-feira, dia 29 de junho, em Londres, espera-se agora que o diamante seja potencialmente alvo de uma venda privada, reporta aBloomberg.
David Bennett, presidente do departamento de joalharia da Sotheby’s, considera o “Lesedi la Rona” a descoberta de uma vida, avança o The Guardian.
O maior diamante de sempre, que foi descoberto em 1905, na África do Sul, tinha 3106 quilates e foi cortado para ser encaixado num dos cetros e numa das coroas das joias da Coroa britânica.