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    O Real Madrid sai de Camp Nou com a via aberta para o título.

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    O 42.º golo de Cristiano Ronaldo na liga deu a vantagem final ao Real Madrid, por 2-1, em Camp Nou, estádio do Barcelona. Khedira dera a primeira liderança aos 17 minutos, anulado aos 70 por um Alexis Sánchez acabado de entrar. Ritmo e ânimos acelerados no clássico que se converteu no jogo do título em Espanha.

    O Real Madrid sai de Camp Nou com a via aberta para o título. O último golo da autoria de Cristiano Ronaldo garantiu o alargar da vantagem no topo da liga espanhola, para sete pontos

    Os ‘merengues’ viajarão hoje de volta para Madrid com a certeza de que, se venceram os próximos dois encontros, voltam a ser campeões espanhóis quatro anos depois. O Real fica assim com sete pontos de vantagem, quando restam ainda 12 por disputar nas quatro jornadas que ainda tem pela frente na liga.

    A segunda vitória da versão ‘merengue’ de José Mourinho sobre o Barcelona de Pep Guardiola surgiu esta noite, assente na estratégia com fórmula de contra-ataque com base na já habitual coesão defensiva.

    O Real voltou a apresentar-se em Camp Nou unido no seu meio campo, a fechar os espaços, com os jogadores próximos de si. Conformados estavam também ao darem a iniciativa ao Barcelona, que confirmaria a habitual supremacia na posse de bola. Mas na mente dos madrilenos também estava a certeza de que teriam as suas oportunidades no contra-ataque.

    A estratégia não era nova, fora muitas vezes tentada, e falhada, pelo Real montado por Mourinho. Mas esta sábado foi eficaz, mas já para lá da hora de jogo, quando Ronaldo finalizou uma dessas jogadas, numa altura em que Camp Nou estava ainda a ressacar o golo do empate dos ‘blaugrana’.

    O primeiro golo surgira aos 17 minutos de jogo, quando Khedira aproveitou um ressalto na área adversário, após um canto que Pepe cabeceara para defesa incompleta de Valdés. Pelo meio, houve o tal empate de Sánchez, que ficara no banco e cuja rapidez e garra o Barcelona sentiu falta em campo.

    Como foram os golos

    Últimos 20 minutos de jogo foram frenéticos em Camp Nou. Uma jogada de insistência deu o golo do empate ao Barcelona à passagem dos 70 minutos, quando o chileno Sánchez, acabado de ser lançado na partida, fez o golo do empate e relançou a disputa no marcador.

    Mas, três minutos volvidos, os ‘merengues’ concretizam uma tentativa da fórmula que tantas vezes adoptam nos clássico, o contra-ataque. Di Maria meteu a bola em Özil que, já na metade do campo ‘blaugrana’, desmarcou Ronaldo que acelerou à saída de Valdés e desviou depois a bola do guarda-redes catalão.

    Foi o 42.º golo de Ronaldo numa liga que hoje conheceu o seu maior duelo, e que assim ultrapassou um Messi que permaneceu algo apagado durante a partida.

    À semelhança do que tinha feito na última visita que prestou à cidade condal, o Real entrou a vencer. Desta feita foi Khedira, que aproveitou uma bola perdida na área e a passividade de Carles Puyol para empurrar para as redes a bola que, traduzida no marcador, deu a primeira vantagem aos ‘merengues’ no encontro.

    Comum no jogo foi a posse de bola ‘blaugrana’, que roundou sempre os 70%, mas que, isso vim invulgar, não teve o normal resultado em termos de oportunidades de golo: apenas uma se registou na primeira parte, quando Messi descobriu Xavi na área do Real, que ficou sozinho face aos quatro jogadores que se focaram no argentino.

    Mas à saída de Casillhas, o ‘cérebro’ do carrosel catalão desviou em demasia a bola, que passou além do poste esquerdo da baliza. Até ao intervelo, o Real ia fechando, com as linhas e jogadores unidos, os espaços no seu meio campo, entregando a posse de bola aos homens de Guardiola, como de costume. Porém, no capítulo que hoje se joga, os ‘merengues’ têm recuperado muitas vezes a bola, e por isso saído também mais vezes em rápidos contra-ataques.

    No segundo tempo, Tello atirou uma bola muito por cima da baliza de Casillas, após um passe de Thiago, antes do golo que daria o empate aos ‘blaugrana’, empurrado para o fundo das redes por Alexis Sánchez, após uma série de ressaltos e defesas na área do Real Madrid.

    O que esteve em jogo no Camp Nou

    Os ‘merengues’ de José Mourinho estão a disputar o título na fortaleza catalã, onde os ‘blaugrana’ de Pep Guardiola lutam por encurtar a desvantagem para a liderança e manter viva a esperança de revalidarem o título.

    A madrugadora vantagem enfatizou o que será o factor mais importante deste ‘El Clássico’: em caso de vitória, o Real Madrid garante uma larga vantagem – sete pontos -, sobre o Barcelona, quando restarão apenas quatro jornadas por disputar.

    A garantia matemática não viajará na bagagem quando os ‘merengues’ regressarem a Madrid, mas uma vitória dará mais segurança, ânimo e moral à equipa para disputar os 12 pontos que restarão por conquistar na liga.

    Porém, o mesmo acontecerá com o Barcelona, embora os catalães fiquem ainda a precisar de um deslize dos madrilenos, essencial para largarem o ponto de vantagem com que ficariam no topo da liga.

    Já no mundo da estatística (e história), José Mourinho também chegou a Camp Nou para investir o seu currículum de duelos com Guardiola, em Espanha. Em nove confrontos, o português tinha vencido apenas um – a época passada, na final da Copa do Rey -,

    Como tudo começou

    Mesmo após uma semana em que choveram críticas a Fábio Coentrão, depois da derrota do Real em Munique, diante do Bayern, o treinador português volta a atirar o defesa para a titularidade no lado esquerdo.

    Pode-se igualmente falar em arrojo e risco, face à inclusão de Mesut Özil no onze inicial, acabando Mourinho por não optar por o que os espanhóis chama de ‘trivote’, o trio de médios defensivos com que o técnico português encarou grande parte dos duelos anteriores com o Barcelona – em nove, venceu apenas um.

    Do lado ‘blaugrana’, Guardiola optou por lançar o jovem Cristian Tello do lado esquerdo do ataque, a par de Thiago Alcântara, deixando os influentes Cèsc Fàbregas e Alexis Sánchez no banco.

    Também de fora ficou Gerard Piqué e a sua altura, algo que faltou no lance do golo ‘merengue’, onde foi Adriano, lateral baixo, a disputar o primeiro cabeceamento ganho por Pepe, que Valdés conseguiu defender mas que acabaria por resultar no tento de Khedira.

    Já no segundo tempo, Guardiola terá de novo ficado a pensar nas suas opções, quando o jovem Tello atirou um remate bem por cima da baliza do Real, quando estava sozinha perante Casillas, aos 54 minutos, depois de um grande passe de Thiago.

    Onzes iniciais:

    Barcelona: Victor Valdes; Daniel Alves, Javier Mascherano, Carles Puyol e Adriano; Xavi, Sergio Busquets e Thiago Alcântara; Andrés Iniesta, Cristian Tello e Lionel Messi.

    Real Madrid: Iker Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Pepe e Fábio Coentrão; Xabi Alonso e Sami Khedira; Cristiano Ronaldo, Mesut Özil e Angel Di Maria; Karim Benzema.

     

     

    Via Relvado 

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