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    O último adeus a Carlos Burity no cemitério da Santa Ana

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    Por: Stella Cortêz

    É inevitável nos questionarmos o por quê de termos que nos despedir de alguém que amamos. Tristeza e choros faziam o cenário vivido entre familiares, fãs, amigos, colegas de profissão, bem como entidades governamentais e agentes culturais que acompanharam até a sua última morada, o cemitério da Santa Ana, neste sábado (15), os restos mortais de uma das vozes mais respeitadas da música angolana nas últimas décadas, o cantor e compositor Carlos Burity, falecido no passado dia 12 de Agosto do corrente mês, vítima de doença.

    Dispostos a render a última homenagem a uma das referências do Semba, que deixou patente nas suas composições a modernidade e inéditas propostas que assentam na expressividade artística e vivências luandenses, algumas figuras da sociedade angolana fizeram questão de estar presentes no local, acompanhando a família nesta hora de dor, para se despedirem do ícone que com certeza continuará no coração daqueles que o amam, e que deixou um legado musical.

    Carlos Lamartine destaca que Carlos Burity é uma figura marcante, no ponto de vista cultural, um artista que dedicou toda a sua vida na luta para a diversificação, valorização e preservação da cultura, particularmente na música. “Foi meu companheiro de trabalho desde 1975 até a esta parte, disputamos várias vezes os palcos e fomos como símbolos de uma parte que completasse a outra, para mim, Carlos Burity é uma figura incontornável no panorama artístico e não só, é uma das figuras preponderantes do Semba, um dos grandes valores que o Semba contou durante esse tempo de reavaliação. Por isso, estou bastante consternado e triste, porque vejo partir duas figuras por quem tinha muita admiração”, lamentou.

    Entristecidos com a morte do cantor de 67 anos de idade, o gabinete do Vice-Presidente da República, o Ministério Cultura, Turismo e Ambiente, o Governo da Província de Luanda, bem como a Unac e os familiares, lembraram, em nota de condolências e elogio fúnebre, o trajecto artístico de um dos “pesos-pesados” do cancioneiro nacional, que começou em 1968, e conta com os álbuns “Carolina”, que surgiu em 1991, e três anos depois, em 1994, “Ilha de Luanda”, CD que sai sob a chancela da editora Vidisco, “Wanga”, “Ginginda”, “Massemba”, “Zuela o Kidi”, “Paxi Iami” e “Malalanza”.

    Descanse em paz, Carlos Burity.

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