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    Os Medos de Dinamene Cruz

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    “A invasão excessiva da privacidade. Deixar de ter uma vida”

    Ela um dos novos rostos da Televisão Pública de Angola, o programa Janela Aberta onde faz dupla com Vicor Hugo Mendes. Dinamene Cruz, humilde Dinamene sempre soube aproveitar as oportunidades da vida e de lá colher o melhor.  Uma curta conversa com a platina, fala-nos do seu mais novo desafio e planos futuros.

    Texto: Anilorca Sorrab

    Existem palavras para a definição de uma pessoa?

    Nunca gosto de responder a essa pergunta. Acho um pouco pretensioso e pouco humilde dar- uma descrição de quem sou. Mas se tenho mesmo que dar uma resposta, então posso dizer que sou uma jovem profissional que desde cedo soube o que queria fazer na vida.

    Como se dá a sua entrada para a Televisão, especificamente ao programa que dá a cara?

    (risos) Para te dizer a verdade, antes de fazer o casting, quase que tinha desistido do meu sonho. Em Abril do ano passado a TPA fez um casting e eu acabei por participar. Passei no mesmo e algum tempo depois fui chamada, não para apresentar mas para produzir conteúdos para o programa Janela Aberta. Assim fiquei durante alguns meses até que surge a vaga para apresentadora. E cá estou eu…..

    Está satisfeita com os resultados, até agora, alcançados?

    Muito! Isso só prova que com trabalho e dedicação é sim possível alcançar os nossos sonhos e objectivos. É claro que o objectivo não é parar por aqui. Existem ainda muitos degraus para subir. Tenho ainda muito para evoluir. Quando estamos perante as câmaras sabemos e temos consciência que devemos qualidade e profissionalismo ao público que tão carinhosamente nos acompanha. E eles são muito exigentes pois existe uma vasta gama de profissionais que já os acostumou com qualidade.

    O que é ser mãe, esposa e profissional?

    É inventar horas no nosso dia para que possa satisfazer da melhor maneira possível todas as minhas tarefas. É complicado, stressante e muitas vezes esgotante mas com jeitinho tudo se consegue. Acredito que fica mais fácil porque tenho alguém que divide as tarefas comigo mas a mãe tem outras responsabilidades.

    Agora que se tornou uma pessoa exposta, o que mais teme?

    O que toda a gente teme. A invasão excessiva da privacidade. Deixar de ter uma vida “normal”. Deixar de ter o tempo que tinha para a família e amigos, coisa que acaba por acontecer quando queremos fazer bem o nosso trabalho. É claro que a minha vida mudou, uma vez que entro para a casa das pessoas todos os dias e isso acaba por suscitar a curiosidade delas. Quem está nesta profissão acaba por fazer parte da família e as pessoas, bem ou mal, sentem uma certa afinidade para connosco.

    Acredita que o público respeita a privacidade de figuras públicas?

    Penso que sim. É claro que a curiosidade está sempre lá mas a forma de abordagem é sempre respeitosa. Até agora todas as pessoas têm sido muito carinhosas e respeitosas comigo. Penso que nós, e ainda bem que assim é, ainda não temos a cultura de querer saber pormenores íntimos das figuras públicas.

    dinamene

    Planos futuros?

    Profissionalmente quero melhor cada vez mais. Sei que ainda tenho um longo caminho pela frente. Roma e Pavia não se fizeram num dia (risos). Agora é trabalhar cada vez mais para merecer a oportunidade que me foi dada. A longa caminhada que profissional que se avizinha deve ser feita degrau a degrau.                   A nível pessoal gostaria de aumentar a família, nada melhor do que uma casa com crianças.

    Em termos profissionais, onde gostaria de estar dentro de mais dois anos?

    Gostaria de fazer parte do leque dos profissionais de referência. Não há nada mais gratificante do que o reconhecimento do nosso trabalho.

    Agradecimentos especiais e porquê?

    Em primeiro lugar, a todos os meus professores, e não podendo referir todos falarei só de alguns: Fátima Campos Ferreira, António José Teixeira, Helena Garrido, Daniel Cruzeiro, Sara Pina e especialmente Berta Costa Campos que teve um papel fundamental na minha vida universitária. Isto parece uma entrega de prémios (risos). Sem os meus professores não teria sido possível formar as bases que formei.  Agradeço a todas as pessoas que contribuíram para que eu conseguisse fazer televisão. Obviamente agradeço a todos os meus colegas da televisão em especial do Janela Aberta porque o público apenas vê os apresentadores mas nós somos muitos e cada um de nós, na sua área, dá o seu melhor para conseguirmos pôr o programa no ar diariamente.

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