Por: Stella Cortêz
Fotos: Edueni Antônio
Este ano, ao contrário das edições anteriores, a Trigésima primeira edição do Top dos Mais Queridos optou por mostrar uma Angola musical num concurso mais abrangente, que contou com a participação de artistas de todo o país, numa gala que decorreu na noite desta sexta-feira, 8 de Outubro, cujos vencedores foram Os Picantes, com o tema Crise no lar, que obteve 3.348.317 votos .
Apresentado pelos jornalistas Mara D’Alva e Ekumbi David, o concurso, concebido com objectivo de incentivar a criatividade e a produção artística, homenageou a “Praça” pela dinâmica dos espaços abertos para a circulação de pessoas e bens, assim como a exposição, comercialização e palco de produtos culturais.
O evento, denominado “Top dos Mais Queridos BFA”, retornou com a presença do público, transmitido nos canais da TPA , nas rádios do grupo RNA e nas plataformas digitais do PLATINALINE. Os concorrentes interpretaram temas das suas próprias autoria.
Ainda no decorrer do evento, realizado no Centro de Conferência de Belas, foi igualmente distinguido o “Prémio da Crítica”, avaliado em um milhão de kwanzas, uma distinção atribuída a uma canção que, pela qualidade, é passível de premiação, cujos consagrados foram os amigos e companheiros de trabalho Filipe Mukenga e Filipe Nzau, com o álbum O Canto da Sereia o Encanto III.
Das 18 províncias disputaram o título de Mais Queridos de Angola os músicos Kito Nogueira, do Cuanza -Norte, com o tema “Tá Amarrado”, Lock Brow, do Bengo, com “Nzambi Yami”, Dala da Silva, do Uíge, com “Viemos de Longe”, Os Picantes, do Huambo, com “Crise no Lar”, Wamy da Silva, do Zaire, com “Desejo Mortal”, Tiviné, de Benguela, com “Wfeko Wmue”, Father Black, da Lunda Norte, com “Hangana nhi yami”.
Além destes, estiveram ainda na disputa os músicos Flash Mukoma, do Cuanza-Sul, com o tema “Meu Colo”, Bruno Lakass, do Namibe, com “Eu te amo Jesus”, Mon Mina Capitão, do Cuando Cubango, com “Kiambote”, First Line Music, do Cunene, com “Blessing”, Osvaldo Nicolau, de Malanje, com “Anel de Rosa”, Rei da Costa, da Lunda-Sul, com “Ngoma”, Tuity’s da Cofex, da Huíla, com “Tipo Mona Ngamba”, Paulo Flores e Yuri da Cunha, de Luanda, com “Njila ia Dikanza”, Gloria Tito, a única voz feminina, vinda do Moxico, com “Primeira Dama”, Henrique Sozinho, de Cabinda, com “Minu Ndjeyu”, e Zebra, do Bié, com “Otchissola”.