Uma das “coelhinhas” mais famosas da revista regressa aos 48 anos para ser capa de uma edição que ficará para a história da ‘Playboy’
Tinha 22 anos quando se despiu pela primeira vez para a Playboy. Na altura, Pamela Anderson era uma rapariga tímida, segundo conta a própria. Agora, aos 48, uma das “coelhinhas” mais famosas da revista de Hugh Hefner regressou à mansão para uma última sessão de fotografia sem roupa.
Em 1953, Hefner escandalizava os EUA com uma revista na qual as mulheres nada tinham a esconder. Mais de 60 anos depois, a internet banalizou a nudez e a Playboy anunciou em outubro que tinha chegado o momento de mudar a estratégia: a aposta passará a ser em poses provocantes.
Tudo começou com Marilyn Monroe e tudo vai acabar com Pamela Anderson. “Para encerrar esta era da história da revista, só fazia sentido ter uma capa com a playmate mais famosa da história da revista.” É assim que a Playboy anuncia a sua despedida da nudez.
Primeira edição da ‘Playboy’ em 1953 contou com Marilyn Monroe na capa
Em 1989, Pamela Anderson fez a sua estreia na Playboy. Somou 14 capas e 15 reportagens e o sucesso foi muito além da revista. Foi a sexy nadadora salvadora C.J. em Marés Vivas (Baywatch, no original), por exemplo.
Para regressar à mansão da Playboy para uma última sessão de fotografias?, Pamela Anderson pediu autorização aos filhos: Brandon (19 anos) e Dylan (17). “Mãe, já somos grandes e já não temos vergonha de ti”, respondeu Brandon, segundo a atriz. Confessou ainda que o fim da nudez na Playboy “é provavelmente bom”. “É difícil competir com a internet. Agora fazem-se selfies por baixo da camisa, já não há mistério aí”, afirmou na entrevista que deu ao ator James Franco, citada pelo El País, e que acompanhará as fotografias tiradas por Ellen Von Unwerth.
Hugh Hefner foi “uma parte importante” da vida de Pamela Anderson, que recordou os tempos de “coelhinha”: “Havia tanto glamour, tanta galantaria, tantas pessoas inteligentes, ativismo e arte.”
Acabaram-se as mulheres nuas na Playboy. Agora só as “provocantes”
2016 vai marcar o início de uma nova era. A partir de março a nudez será substituída por poses provocantes, mas a revista continuará a ter as suas “coelhinhas”.
DN/platinaline