Três mil pessoas lotaram o CCB para verem actuar astros da música angolana e cabo-verdiana, juntos pela primeira vez
Paulo Flores, uma das principais referências da música angolana, e Boy G Mendes, um dos nomes sonantes da história da música cabo-verdiana, reuniram três mil pessoas no Centro de Conferência de Belas (CBB), no sábado, 25 de Maio, em Luanda, num espectáculo musical que visou assinalar e comemorar o Dia de África.
O público presente no espectáculo Especial Dia de África contou com uma noite memorável e de muita alegria, tendo a oportunidade de ver actuar dois astros da música angolana e cabo-verdiana, juntos pela primeira vez. Paulo Flores e Boy G Mendes cantaram e encantaram com os seus variadíssimos sucessos e interpretações que marcaram diferentes gerações, acompanhados por uma banda de 13 elementos.
O artista angolano Paulo Flores fez o público cantar, dançar e viajar, ao percorrer os temas ‘Kapuete Kamundanda’, com a participação especial do rapper Prodígio, ‘Semba da Benção e da Consolação’, ‘Minha Velha’, ‘Kunanga de Amor’, ‘Boda’, ‘O Povo’, Njila Ia Dikanga’, ‘Inocenti’ e ‘Poema do Semba’, e ainda um Medley com ‘Coisas da Terra’, ‘Coração Farrapo’ e ‘Reencontro’.
“Foi uma noite muito especial! É um enorme prazer voltar a casa e ter a oportunidade de renascer de novo. Foi um privilégio partilhar o palco com o Boy G Mendes, um dos músicos que me inspirou bastante. É um verdadeiro conhecedor e sábio da música africana, com muitos sucessos, e juntos celebrámos o Dia de África, ao som de músicas que fazem parte da identidade africana”, afirma Paulo Flores.
No CBB viveram-se momentos de nostalgia e alegria durante a actuação musical de Boy G Mendes, que cantou sucessos como ‘Da Li Da La’, ‘Cê La Vida’, ‘Rabelado’, ‘Terra Cretcheu’, ‘Junta Ma Nos’, ‘Assim Não’ e ‘Nha Manera’.
“É sempre bom poder cantar em Angola, um País com um povo muito alegre e com um coração grande, que me recebe sempre de forma efusiva. E hoje [sábado], com o Paulo Flores, comemorámos o Dia de África, cantando e dançando músicas que nos unem enquanto povos africanos e irmãos, com um público bastante feliz e interactivo”, salienta
