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    '' Porque é que não consigo ser feliz?''

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    Se alguma vez não se questionou, então considere-se FELIZ. Porém, se alguém se aproximasse de si e questionasse porque é que é feliz, você saberia responder?

    O conceito de felicidade é ambíguo, pois depende de um conjunto de factores que carregamos quiçá ainda no ventre das nossas mães.  Quando crianças adquirimos felicidade através de coisas e situações que  dependem maioritariamente dos nossos progenitores pois eles tomam a rédea do nosso dia-a-dia. No entanto na escola e no nosso círculo de amizades, passamos a ter controle sobre nós mesmos sendo que acabamos por tentar absorver o que nos transmite alegria ou evitar o que nos causa tristeza. E crescemos com esse sentido de absorção ou auto-defesa. Na adolescência/puberdade, experimentamos de tudo um pouco: paixões, desilusões, vida nocturna, controle dos pais, agradar aos amigos, obedecer ás regras de casa e escola, quebrá-las com os amigos  ou transmitir os mesmos valores aos colegas entre outros: E tudo se resume ao prazer que se nos é dado ou tirado de alguma forma. As nossas acções ditam todo o processo da felicidade que alcançamos ou ignoramos ser possível alcançar.

     

    E crescemos. Nos tornamos adultos. Auto-suficientes e donos do nosso próprio nariz. Se  você parar neste momento e re-ler o texto irá perceber que a essência da vida é SER FELIZ.

    A vida toda buscamos o seu sinónimo através das nossas acções. Acções que são dirigidas por um pensamento, uma vontacde, um plano ou simplesmente a falta dele. E nessa procura pela felicidade descobrimos várias formas de prazer.  No entanto, será este prazer longo ou efémero, sinónimo de felicidade?  Há no entanto aquele grupo de pessoas que não se considera feliz e questiona-se: Porque é que não consigo ser feliz? Se existe alguma coisa que nos une enquanto seres humanos, é o desejo de sermos felizes. Por certo, também todos nós gostamos de comer, dormir, e todas as outras necessidades básicas que nos unem. Existem mil e uma coisas que podem contribuir para a nossa felicidade, mas por alguma razão, subitamente todas elas perdem a sua importância, a vida torna-se complicada de gerir, ficamos vulneráveis, angustiados e tristes. Este é o princípio do nosso desespero, da nossa infelicidade. Pela minha curta vivência e alguma experiência, quer como ser humano comum, quer como mãe, filha, amiga, subordinada, colega etc… posso constatar que ser feliz é algo muito fácil de realizar, desde que consiga acertar com as suas setas no alvo certo e que tenha as suas prioridades bem definidas.

     A felicidade é acessível e possível.

     

    Pode-se aprender a ser feliz. Se já se sente uma pessoa feliz, certamente encontrará formas de tornar o seu humor consistente e promover o seu bem-estar. Se está a atravessar um momento menos bom e gostaria de voltar a sentir-se feliz, ora saiba que:

     

    1º. O estado de felicidade pode ocorrer em muitas situações e perante muitas circunstâncias. Pode ocorrer porque ganhou a lotaria ou porque está a assistir à sua série de televisão favorita. Independentemente de tudo, o único factor unificador é o sentimento de alegria. O problema e/ou caminho para a infelicidade começa quando deixamos que algumas coisas se coloquem no caminho da alegria e consequentemente tornamo-nos infelizes. Importa no entanto perceber que quando as pessoas dizem que são felizes nas suas vidas, usualmente não querem dizer que são literalmente alegres ou que experienciam prazer o tempo todo. O que elas querem dizer, é que após reflectirem sobre o balanço de prazeres e  infortúnios, sentem que a longo prazo o saldo é bastante positivo.

     

    2º. Deixe de auto-sabotar a sua alegria

    OBS: Acredito que a principal razão para que as pessoas sejam infelizes é porque simplesmente não se deixam ser felizes.

    Obviamente, que esta afirmação parecerá um pouco simplista e aproxima-se daquilo a que chamamos cliché, mas não deixa de ser bastante pertinente. Um cliché é um cliché por alguma razão, certo? Seja, por duvidarmos de nós mesmos, focarmo-nos naquilo que os outros fazem, adiarmos um objectivo, fazer as coisas por fazer, não planear, viver no “quase”, ou tantas outras coisas em que podemos sabotar-nos a nós mesmos, tudo irá esbarrar no facto de estarmos a tomar o caminho mais árduo e longo acerca dos assuntos e assim cairmos nas malhas da infelicidade. Perdemos o foco nas nossas necessidades básicas e realizações pessoais e enveredamos por um caminho miserável.

     

     

    3º.Aceite alguns dos seus contratempos

    Um outro problema que se apresenta como um obstáculo à felicidade é que não estamos sintonizados com a condição humana. Nós perdemos tempo com preocupações acerca de coisas normais do dia-a-dia que fazem parte da vida. A não-aceitação de algumas coisas que fazem parte da vida de todos nós, como a perda de algo, erros, fracassos e também as exigências sociais  e pessoais, como expectativas elevadas, perfeccionismo desmedido, comparação social, levam-nos a pensar nessas coisas vezes sem conta. Acreditamos que temos de analisar uma e outra vez, até que nos torne a vida num inferno.

    Dica: Uma forma de ultrapassar este tipo de problemas é perceber que nem tudo tem de ser uma situação ideal ou da forma como nós queremos.

    Este é um passo importante para se sentir muito mais contente com a vida. Se conseguirmos aprender a aceitar determinados factos acerca de nós próprios e da vida, tal como aceitamos o facto do céu ser azul e a erva verde, o panorama será muito melhor. Não estou a querer dizer com isto, que deveremos submeter-nos à vida ou às nossas condições de vida, nada disso.  Mas, que existem coisas das quais não temos controle e que inevitavelmente acabarão por acontecer, nem sempre como queremos ou gostaríamos que acontecesse. No entanto, mesmo perante uma catástrofe, podemos decidir o que fazer depois das coisas terem acalmado. Ainda que com legitimidade, poderíamos eternamente lamentarmo-nos, mas nada ajudaria a melhorar a situação!

    A minha intenção é transmitir que mesmo numa situação complicada e difícil é possível reestabelecer ou minimizar a situação e voltar ao caminho da felicidade e bem-estar. Independentemente da sensação de incapacidade que possa estar a passar ou a sentir, se conseguir colocar algumas coisas em perspectiva, verá que provavelmente também poderá recuperar aos poucos alguma alegria e permitir-se ser/voltar a ser feliz.

    Alguns dos obstáculos que enfrentamos/criamos e/ou que se colocam na nossa vida serão mais fáceis de ultrapassar se os aceitarmos.  Ficamos tão preocupados que as coisas corram mal ou se tornem piores de tal forma que fechamo-nos no nosso pensamento. Como resultado, ficamos numa situação de incapacidade para fazer o quer que seja, ficamos congelados pelo medo que alguma coisa má possa acontecer. Evite ficar refém do seu próprio pensamento, crie o hábito de pensar  em soluções e agir, crie o hábito de pensar em soluções que possam contribuir para a melhoria do seu estado de humor. Deixe de dizer: Desculpe, eu não sei, eu não consigo.

    Procure aceitar-se e perceber que pode conseguir reestruturar-se, procurar ajuda, redefinir crenças e trabalhar na sua confiança e força interior. Todos nós, na grande maioria das vezes possuímos forças que desconhecemos. Tente perceber quais são as suas, procure ajudar-se a si mesmo. Tente não colocar-se numa posição de vitima eterna, de profeta das desgraças e dos infortúnios. Aceite, aceite-se, reaja, recomponha-se, aja, acredite, avance, a alegria está a caminho.

     

    Opinião: Se conseguir ultrapassar os seus sentimentos de impotência, você será capaz de vencer a sua infelicidade.

    Agora que sabe quais os sentimentos que estão na raiz da infelicidade, não há nada que o possa impedir de seguir em frente. Seja feliz.

    Não esqueça: Você só não tem esperança para mudar a sua situação a não ser que se permita a isso.

     

    Escrito por: Katia Agy

     

     

     

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