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    Recapitalização do BCI será feita em dinheiro e em dívida subordinada

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    A recapitalização do Banco de Comércio e Indústria (BCI) será feita em dinheiro e através de dívida subordinada, revelou numa entrevista exclusiva à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o presidente da comissão executiva da instituição que se encontra em processo de reestruturação, Renato Borges.

    “O que estamos a tentar resolver neste momento são as questões internas para tornar o banco mais forte e uma delas é o próprio aumento de capital, que vai ser efectuado. Já houve uma assembleia realizada no dia 02 de Setembro e foi aprovado o aumento de capital. Vamos emitir obrigações, queremos nos direccionar para aquilo que é negócio, coisas que poderão trazer para nós mais-valia”, afirmou o gestor.

    Renato Borges afirmou que a nova direcção do BCI pretende, nos próximos anos, transformar o banco num dos maiores do mercado nacional e que o aumento do capital social da instituição será feito em dinheiro e dívida subordinada.

    Muto recentemente, o Banco Nacional de Angola anunciou a aplicação de medidas de intervenção corretivas ao BCI, por alegada insuficiência de fundos próprios regulamentares e rácio de fundos próprios, exigindo à instituição a apresentação, num prazo de 30 dias a contar da data de publicação da medida, de um plano de recapitalização e reestruturação. A respeito, o BCI reagiu em comunicado que se sentia “confortável” para cumprir a exigência do regulador.

    No âmbito do seu processo de reestruturação, depois de ter sido adquirido em bolsa pelo grupo Carrinho no ano passado, o Banco de Comércio e Indústria pretende tornar-se uma sociedade com capitais abertos, algo que o PCE da instituição garante, entretanto, não estar para breve.

    “Nós queremos sim estar cotados em bolsa, mas não a curto prazo, temos ainda várias questões internas para resolver, no sentido de tornar o banco mais eficiente. Queremos primeiro arrumar a casa e tornar ela mais apetecível e, quem sabe, mais para frente evoluímos para a abertura do nosso capital”, referiu.

    Outra possibilidade que Renato Borges não descarta, tendo em conta aquilo que vai ser o futuro do BCI, é juntar-se a alguma instituição dentro ou fora do sistema financeiro nacional. Renato admite que, “se for necessário”, o banco poderá aliar-se à algumas instituições financeiras.

    Quanto aos sectores que se considera prioritários para apoiar, o gestor justificou que o BCI optou pelo agronegócio porque, diz, além de estar ligado a diversificação da economia no país, é uma área com “bastante” potencial.

    “Nós acreditamos que o agronegócio, as energias renováveis e outras soluções deverão fazer parte do futuro da nossa economia e nós vamos reposicionar a nossa estratégia nestes sectores”, assegurou.

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