As investigações preliminares feitas para perceber o que provocou a queda do avião das Linhas Aéreas Moçambicanas (LAM), no passado dia 29 de novembro, descartam a possibilidade de falhas técnicas estarem na origem do acidente.
Segundo o presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique, João de Abreu, os elementos retirados das caixas negras e do local onde se deu o acidente, na Namíbia, demonstram que o aparelho não tinha quaisquer falhas técnicas.
Trinta e três pessoas morreram na queda de um avião da LAM no final de novembro, na Namíbia, com o inquérito preliminar a concluir que o acidente ocorreu devido a uma decisão intencional do comandante.
O documento alega que o comandante teve intenção de despenhar a aeronave contra o solo, após serem analisadas as caixas negras do avião.
O presidente do Instituto moçambicano da aviação civil, João de Abreu, explicou em conferência de imprensa que o piloto do avião tinha a «intenção clara» de despenhar a aeronave.
«As investigações continuam e deverão ficar concluídas ainda antes dos 30 dias de prazo recomendado pela Organização Internacional de Aviação Civil», afirmou João de Abreu.
O avião das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) que fazia o voo entre Maputo e Luanda despenhou-se, resultando a morte das 33 pessoas que seguiam a bordo, entre os quais nove angolanos, incluindo o cantor Action Nigga