Neste ano de 2023, a comunidade angolana lamentou a perda de diversos artistas e personalidades que deixaram a sua marca indelével no país. Desde músicos talentosos até jornalistas renomados, essas figuras notáveis deixaram um legado significativo nas suas respetivas áreas de atuação. As suas partidas deixaram um vazio no coração da nação angolana, mas as suas memórias e contribuições continuarão a ser lembradas e celebradas. Nesta retrospectiva dos famosos em Angola e não só, na categoria de óbitos, destacamos algumas das figuras que nos deixaram em 2023.

Começamos com as mortes registradas na arte musical; Angola perdeu um dos seus pioneiros com a morte de Zé Orlando, fundador da Editora “Sons D’ África”. A sua contribuição para a indústria musical angolana será lembrada pela sua paixão e dedicação.

A eternidade juntou-se também ao músico Rei da Costa, co-fundador do agrupamento musical Sassa Tchokwe Internacional. A sua partida deixou uma lacuna no cenário musical angolano, onde ele deixou a sua marca como um talentoso músico e compositor.

A música angolana também perdeu um talento promissor com a morte de Aleluia aos 42 anos. A sua voz única e o seu estilo musical marcante deixaram uma marca indelével na indústria musical do país.

Quem também passou pela dor de perder alguém especial e chorou com os angolanos foi a empresária Beatriz Franck, com a partida prematura da sua filha adotiva, que em vida se chamava Isabel.

Ainda este ano, a comunidade jornalística angolana lamentou a perda de António Muachilela, um jornalista sénior da Rádio Nacional de Angola (RNA). O seu trabalho dedicado e ético deixaram uma marca duradoura no campo do jornalismo em Angola.

Na arte de representação, Angola chorou a morte do talentoso ator Avelino Sebastião Viegas, que deu vida ao icónico personagem “o feiticeiro”. A sua interpretação cativante e habilidades teatrais brilhantes serão lembradas por muitos.

No desporto, Angola perdeu duas figuras. A comunidade de pilotos angolanos sofreu uma perda significativa com a morte de Wilson Benoliel Cardeau, um piloto talentoso e respeitado, cujo legado será lembrado pela sua contribuição para a aviação em Angola. Outra morte que abalou o desporto nacional foi a do basquetebolista angolano Reggie Moore. Ele era um talentoso jogador que contribuiu para o sucesso da equipe nacional e era admirado pela sua habilidade nas quadras.

A nível internacional, começamos com a recente partida prematura da renomada cantora e compositora sul-africana de 35 anos de idade, Bulelwa “Zahara” Mkutukane, após um mês de internação hospitalar.

Outra morte que chocou a música lusófona foi da artista luso-caboverdiana Sara Tavares, que faleceu no hospital da Luz, em Lisboa, aos 45 anos de idade, após uma luta de há mais de uma década contra um tumor no cérebro.

Os angolanos também choraram a morte do cantor e compositor moçambicano de hip-hop, de 39 anos, Edson da Luz, conhecido nas lides musicais como “Azagaia”, bastante popular pela sua música de intervenção social, foi vítima de acidente doméstico de acordo com relatos da imprensa moçambicana.

De São Tomé e Príncipe, a música lusófona perdeu o vocalista principal da banda África Negra de 74 anos, João Seria, um artista bastante peculiar na sua arte. Calou-se a sua voz poderosa e carismática que encantou gerações de fãs e deixou um legado duradouro na música angolana.

Essas foram algumas das perdas significativas que a comunidade angolana e não só enfrentaram em 2023. Que as suas memórias e contribuições continuem a inspirar e influenciar as gerações futuras.

Por: Nunes Hebo