Rosa de Sousa, que dá vida à “Lupita”, mulher que vive situações desagradáveis no relacionamento, envolvendo violência Verbal, psicológica e ausência de sexo no seu relacionamento, na peça teatral “Belas e Perigosas”, falou sobre como lhe foi apresentado o convite para integrar no leque de artistas no referido projecto.
A apresentadora de televisão começa por descrever que já algum tempo que Neide Van-Dúnem tinha abordado detalhes sobre o projecto e havia questionado a possibilidade de ver Rosa de Sousa participar nos seus trabalhos.
“Não sabia que se tratava de um trabalho tão grande e tão bonito, como está a ser o musical Belas e Perigosas. Recebi o convite com muita alegria e satisfação, quem me conhece sabe bem como eu amo a arte de representar e poder juntar o canto e dança a isso, deixa-me supersatisfeita. O meu personagem é bem cómico, mas de forma natural”, explicou a actriz, frisando que trabalhar com os outros integrantes tem sido uma experiência agradável.
“Temos estreitado laços que penso que levaremos para a vida toda, quase todos já nos conhecíamos, mas ao longo dos meses de trabalho, temos nos aproximado mais e criar uma relação boa”, reforçou.
Interrogada se o personagem da peça se identifica com Rosa de Sousa, a mesma respondeu: “Nem um pouco… é muito diferente de mim, o que me dá mais prazer ainda de o fazer”. Sobre o facto de considerar-se uma mulher bela ou perigosa, Rosa acredita ser uma mulher bela, mas não perigosa.
A peça, cuja estreia está prevista para o dia 13 do mês em curso, no Centro de Conferencia de Belas, traz como reflexão, para o público em geral, temas que abordam questões ligadas à violência doméstica, abuso sexual, relacionamentos tóxicos e também leva a uma meditação sobre a cedência dos nossos corpos para fotos e vídeos em momentos íntimos.
Por: Ernesto Jaime
