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    “Rouba, mas faz.”. O grande erro da expressão consagrada por políticos e impregnada na sociedade

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    9 de dezembro, Dia Internacional Contra a Corrupção. Ao contrário do que a já consagrada expressão aparenta, o ato de “passar pano” para as atitudes imorais dos agentes políticos mostra que a população inocentemente não reconhece o perigo por trás destas palavras, alerta o neurocientista Fabiano de Abreu.

    Em praticamente todas as campanhas eleitorais, é comum ouvir do povo aquela velha expressão sobre determinado político: “Ele rouba, mas faz”. Ao contrário do que a sociedade pensa, tal frase não se traduz em uma representação de que o agente público seja uma pessoa “honesta”, apesar de seus desvios de conduta. Como bem explica o neurocientista, filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu, é preciso entender que “quem rouba é egoísta e não está pensando no outro”.

    Quem comete estes crimes, alerta Fabiano, “é uma pessoa deficiente de caráter, de ética, de moral e índole”. Afinal, como ele detalha, “quem rouba está tirando algo de alguém”, por isso é difícil crer que um político vá fazer bem para a população, já que ele está pensando apenas em si mesmo. “As pessoas acreditam que tal conduta é camuflada, e não adianta colocar flores em jardim se não formos cuidar dele”, exemplifica. Outro exemplo que o neurocientista apresenta é que “não adianta tapar um buraco se o cimento que foi utilizado é de péssima qualidade para depois ter que tapá-lo novamente”.

    Diante disso, é preciso mudar a concepção desta expressão, tão consagrada no meio eleitoral, para assim entender a profundidade do desvio de conduta do agente político que comete estes atos: “A corrupção é algo errado, e não é justificável, como a frase aparenta ser”. Para isso, ele conclama a população a refletir: “Vamos lutar juntos contra a corrupção, pois ela já está enraizada em nossa cultura e isso é lamentável. A violência, que é o que mais temos em nosso país, está vinculada justamente à essa cultura corrupta de tirar algo de alguém sem ter nenhum sentimento de pena, e o pior, tirando de outra pessoa para se beneficiar em causa própria”, ressalta Abreu.

    Nesse Dia Internacional Contra a Corrupção, Fabiano de Abreu convoca a sociedade a vencer a corrupção, “já que vivemos nessa situação durante tantos anos e isso é responsável para que o país não se torne mais desenvolvido”. Embasando esta afirmação do neurocientista, os dados coletados pela Transparência Internacional e avaliados pelo Índice de Percepção da Corrupção (IPC), no ano de 2019, mostram que o Brasil ocupou a 106ª posição, em um rol de 180 países analisados, no ranking sobre o monitoramento e a percepção da corrupção., No ano passado, a nota atribuída ao Estado Brasileiro foi 35, a mesma de 2018, em uma escala de 0 (muito corrupto) a 100 (muito íntegro), evidenciando o quinto ano consecutivo de queda do país, cujos marcadores assemelham-se ao Egito, Albânia e Costa do Marfim.

    Em acordo com a opinião levantada por Fabiano de Abreu, o relatório detalha que, em relação à realidade brasileira, “a corrupção ainda é um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento econômico e social no Brasil’. Com 35 pontos, o país segue estagnado, com sua menor pontuação no IPC desde 2012”. Ao seguir este pensamento arcaico e errado do “rouba, mas faz”, o documento mostra que os avanços da agenda anticorrupção estão sob risco e a impunidade decorrente de atos corruptos e de improbidade administrativa tendem a enfraquecer a democracia e a desestabilizar o país.

    O Dia Internacional Contra a Corrupção foi criado em referência à assinatura da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, que ocorreu na cidade mexicana de Mérida em 9 de dezembro de 2003. Mais de 110 países assinaram a Convenção, que entrou em vigor internacionalmente no dia 14 de dezembro de 2005. Dentre os documentos assinados naquela data por todos estes países, destaca-se a cooperação para a recuperação de somas de dinheiro desviado dos países e a criminalização do suborno, lavagem de dinheiro e outros atos de corrupção.

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